Jornal inglês publica balanço negativo do primeiro ano de governo Bolsonaro
Na data em que se completa o primeiro ano desde a posse do presidente Jair Bolsonaro, o jornal britânico The Guardian publicou nesta quarta-feira uma reportagem em que faz um balanço muito negativo do primeiro ano do governo brasileiro. A publicação reúne avaliações de acadêmicos e personalidades das artes, da mídia, a política e da diplomacia do país.
"Nesses 12 meses, Jair Bolsonaro –que é um homofóbico declarado e aliado da direita religiosa radical– declarou guerra a cineastas, jornalistas e o ambiente, colocou seguidores de teorias da conspiração à frente das relações exteriores, e permitiu uma nova era de repressão policial e destruição da floresta tropical", resume o jornal.
Até mesmo o título do texto tem um tom crítico, indicando que pessoas que discordam do governo são tratadas como traidoras.
No balanço do ano do governo, o Guardian cita opositores do governo, mas também antigos aliados do presidente. A publicação dá voz à filósofa Djamila Ribeiro, à premiada jornalista Patrícia Campos Mello (da Folha de S.Paulo), ao ex-chanceler Celso Amorim, ao intelectual indígena Davi Kopenawa, à atriz Karine Teles e ao ex-aliado do presidente Gustavo Bebianno.
Desde antes mesmo da eleição de Bolsonaro, o Guardian vem sendo uma das publicações internacionais mais abertamente críticas ao presidente. Antes da posse de Bolsonaro, o jornal publicou um editorial dizendo que sua vitória na eleição era um perigo para o mundo, e mais um indicando que o brasileiro era um líder "pior do que Trump". Mais tarde, em maio, um outro editorial atacou o corte do governo na área de educação, e mais um em que defendia pressão internacional para forçar o Brasil a proteger a Amazônia.
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