Imprensa internacional noticia referência a Bolsonaro no caso Marielle
A referência ao nome do presidente Jair Bolsonaro no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco –notícia divulgada pelo Jornal Nacional– já aparece registrada em reportagens publicadas pela imprensa internacional.
Agências de notícias e veículos do exterior, como a Bloomberg, o argentino Infobae, o francês Le Point e outros registram a denúncia da Rede Globo e a reação do governo.
Segundo a Bloomberg, o presidente ficou "furioso" com a citação a seu nome em uma investigação de assassinato. A agência destaca que ele interrompeu sua viagem ao Oriente Médio para falar sobre o caso e atacar a Globo e o governo do Rio de Janeiro.
O site de notícias argentino Infobae publicou uma reportagem resumindo a notícia divulgada pela Globo sobre a menção ao nome do presidente.
"O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, apareceu vinculado ao escândalo do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Silva, por conta de um testemunho, que denunciou que um dos assassinos, um ex-policial, foi à casa do chefe de Estado no Rio de Janeiro antes de cometer o crime", diz.
O site do jornal francês Le Point publicou uma reportagem com informações de agências de notícias com foco na reação do presidente contra a imprensa.
"Bolsonaro protesta contra a mídia por vincular seu nome ao caso Marielle Franco", diz.
A atenção ao nome do presidente no caso da morte de Marielle já havia sido registrada no exterior desde que apareceram fotos do presidente com suspeitos de envolvimento no assassinato. No início de outubro, o jornal britânico The Guardian publicou uma reportagem sobre uma dessas fotografias.
"Figuras da oposição brasileira e observadores de direitos humanos estão preocupados depois de uma foto do presidente de extrema-direita do país, Jair Bolsonaro, sorrir e fazer sinal de positivo ao lado de um homem preso em conexão com o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco", dizia.
A morte de Marielle teve grande repercussão internacional, e foi tratada no exterior como um assassinato político. Por um lado, o caso ampliou a imagem de violência já constantemente associada ao Brasil. Mas o caso também se tornou um símbolo do aumento da violência política no país.
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