Crise e câmbio deixam Brasil barato e atraente a estrangeiros, diz 'Valor'
A crise econômica, a recessão e a desvalorização do real têm feito do Brasil um mercado atraente para investidores internacionais, apesar de todas as instabilidades.
A tendência já tinha sido percebida pela imprensa estrangeira no ano passado. Em setembro, reportagens na mídia internacional indicavam que, apesar de criar uma pressão inflacionária no Brasil, a mudança do câmbio torna o país um destino turístico mais atraente (por ser mais barato), além de gerar interesses para empresas exportadoras e oportunidades de investimentos para estrangeiros. Em novembro, a rede norte-americana de economia CNBC indicava que, com a desvalorização do real, os preços das ações no mercado brasileiro se tornam mais atraentes para estrangeiros.
Agora, segundo reportagens publicadas pelo "Valor Econômico", essa situação do mercado foi usada como estratégia para divulgar o país no resto do mundo, especialmente durante o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos na semana passada. De acordo com o "Valor", o Brasil chega a custar "metade do preço" que custava antes, o que atrai interesse de investidores.
"Um país barato, em que empresas estão valendo metade do que custavam há pouco tempo, e com grandes oportunidades de investimentos a médio prazo. Essa foi a percepção comum a muitos participantes do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o encontro anual da elite econômica e política do planeta. 'O investimento em dólar ficou baixo e estamos olhando mais negócios no Brasil', disse, por exemplo, George Logothetis. Seu grupo, controlado pela família, de origem grega, tem interesse em transporte marítimo, aviação, hotéis e energia", diz a reportagem.
Leia as reportagens completas no site do "Valor"
"O cenário pode ser confuso e de constante piora das expectativas econômicas, mas o Brasil se mantém firme entre os destinos mais buscados por investimentos produtivos, de acordo com um punhado de pesquisas sobre o tema. Não é que os investidores globais ignorem a queda da atividade econômica local e a instabilidade política. As pesquisas foram todas concluídas no segundo semestre do ano passado, justamente quando esse quadro se tornou mais aguçado, mas também quando ganharam força os principais combustíveis desse novo ciclo de investimento: a queda do real e a necessidade de caixa de muitas empresas", diz o "Valor".
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