Deu na 'Economist': Crise atrapalha abertura do Brasil a refugiados
O Brasil já foi chamado de "Eldorado" para abrigar refugiados em meio à onda global de migrações que causa crises em vários países, especialmente na Europa. Nas últimas semanas, dezenas de veículos de comunicação internacionais noticiaram a disposição do governo para receber ainda mais refugiados vindos especialmente da Síria. O país conseguiu se colocar como um dos poucos membros da comunidade internacional realmente dispostos a ajudar a solucionar o problema.
Só que nem tudo é positivo nesse envolvimento do Brasil no problema dos refugiados, segundo a revista "The Economist". "Os problemas vêm depois", diz uma reportagem publicada nesta semana.
"A maioria dos refugiados prefere trabalhar a receber doações. Mas com a expectativa de encolhimento de 3% da economia neste ano, trabalho é cada vez mais difícil de achar", explica.
Por conta da crise econômica e do aumento do desemprego, diz a "Economist", mesmo que o Brasil esteja disposto a receber refugiados, é provável que o país não se torne o local mais atraente. "Até que a economia volte a crescer, é difícil o Brasil se tornar um destino popular", diz.
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