Zika e microcefalia começam a criar preocupação global na mídia estrangeira
Um vírus que normalmente está associado apenas a sintomas de gripe está se espalhando rapidamente e alimentando uma preocupação global em relação a bebês nascidos no Brasil com má formação no cérebro. A descrição faz parte de uma reportagem publicada pela revista especializada em ciência "Scientific American" sobre a atual emergência na saúde do país.
O zika vírus, relacionado ao aumento nos casos de microcefalia no Brasil, está deixando a imprensa estrangeira em alerta para a saúde do país. Depois de reportagens começarem a destacar o tema no resto do mundo no final de novembro, a atenção global só cresceu, tentando entender o que acontece no país e como o risco pode se espalhar além das fronteiras.
"O problema é que não se tem certeza do que está causando o problema, ou como enfrentá-lo", diz a "Scientific American". Apesar da evidência contra o zika, "nunca se soube de o vírus causar microcefalia", explica, analisado os principais estudos sobre a questão.
Menos científicos e mais preocupados com o risco internacional, a revista "Newsweek" e o "New York Times" também fizeram alertas sobre a epidemia no Brasil e os riscos de exportação do problema.
"O zika vírus está se espalhando além do Brasil e poderia ameaçar os EUA", diz a publicação semanal. "Doenças tropicais – algumas delas nunca antes vistas nos Estados Unidos – estão se espalhando para o norte enquanto as mudanças climáticas deixam mosquitos expandir sua área de atuação", explica o "NYT".
O site de jornalismo "Vice" destacou que o vírus que pode estar relacionado à microcefalia já foi registrado em Porto Rico, o que torna a ameaça internacional.
Segundo o jornal francês "Le Monde", além do risco da epidemia, o Brasil está vivendo uma ameaça sobre toda uma nova geração de brasileiros que está para nascer.
"O Brasil está em estado de emergência sanitária desde dezembro do ano passado, vítima de uma epidemia estranha e monstruosa provocada por um mosquito", diz.
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