Bolsonaro piorou a imagem do Brasil, mas economia melhorou, diz Economist
Jair Bolsonaro teve um primeiro problemático na Presidência do Brasil, diz uma reportagem publicada pela revista The Economist nesta semana. O governante brasileiro comprou muitas brigas pelo mundo e piorou a imagem internacional do país. Ainda assim, a economia brasileira está indo melhor do que no passado, avalia a publicação.
A revista de economia relembra crises geradas por Bolsonaro, como os ataques dele ao presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, as ofensas a Greta Thunberg e o elogio à tortura do Chile.
Este clima de confronto, explica, criou uma lacuna entre o presidente de extrema direita e a elite brasileira que continua apoiando ele por conta da agenda econômica do governo.
"As declarações de Bolsonaro sugerem que ele não se importa de ofender. Mas lideranças do seu governo se preocupam, especialmente quanto ONGs internacionais promovem o boicote a produtos brasileiros e governos repensam se assinam acordos comerciais", diz.
A revista cita o ministro da Economia, Paulo Guedes, que tenta apagar incêndios na reputação do Brasil, como no caso do fogo na Amazônia e do aumento da violência policial, e diz que Bolsonaro não é bem compreendido.
Se há um lado positivo no governo, segundo a reportagem, está na economia. "Há muito o que admirar nos planos que Guedes descreve, mas eles não respondem a algumas das maiores dúvidas sobre o governo Bolsonaro. não está claro quanto do programa econômico vai ser levado adiante. O aplauso vai ter que esperar", diz.
Apesar de elogiar a agenda econômica do governo brasileiro, e as reformas propostas, a Economist diz que ainda há muitas dúvidas sobre o que de fato vai ser feito para melhorar a economia brasileira.
Além disso, a revista diz que a defesa que o ministro da economia faz do respeito à democracia no governo não é convincente o suficiente. Segundo o texto, é o Poder Legislativo que tem sido capaz de conter os "instintos autoritários de Bolsonaro".
"O Brasil pode avançar apesar do seu presidente brigão", diz.
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