Trump e Bolsonaro deixam 'bromance' e se tornam 'frenemies', diz NY Times
Antes mesmo de Jair Bolsonaro tomar posse como presidente do Brasil, as trocas de elogios públicos entre ele e o seu colega americano Donald Trump indicavam que "o amor está no ar", como dizia uma reportagem da revista Newsweek em novembro de 2018.
Um ano depois, o clima azedou. O que antes era chamado de "bromance" ficou de lado, e agora Trump e Bolsonaro são "frenemies", segundo o "New York Times".
O jornal americano fala sobre as recentes disputas entre Trump e outros líderes globais com quem ele já teve boas relações. Além do brasileiro, a publicação cita o francês Emmanuel Macron, o canadense Justin Trudeau e o japonês Shinzo Abe. "Trump tem um histórico de afastamento dos seus amigos", diz.
São casos em que se encaixa o uso da palavra "frenemy". O termo em inglês junta as palavras "friend" (amigo) e "enemy" (inimigo). Ele normalmente é usado para se referir a relações em que a amizade se mistura com rivalidade.
É o que existe entre Trump e Bolsonaro ultimamente, segundo o Times, que destaca que a relação passou de troca de afagos à imposição de tarifas.
"Quando Trump se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro do Brasil na Casa Branca pela primeira vez, em março, ele não teve nada além de elogios ao recém-eleito líder", diz a reportagem. "Mas as relações aparentemente esfriaram. Na segunda-feira, Trump prometeu retomar as tarifas de aço e alumínio do Brasil e da Argentina, acusando os dois países de manipular suas moedas às custas dos agricultores americanos."
Segundo o Times, essa disputa pode afetar a relação entre os dois líderes que antes pareciam tão amigos.
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