Onda de protestos paralisa governos da América Latina, diz Economist
"Mais uma semana e mais um país da América Latina está nas ruas", diz uma reportagem publicada pela revista The Economist nesta semana. Segundo a publicação, a onda de manifestações na região tem paralisado governos de vários países –afetando até mesmo o Brasil.
O texto começa falando sobre os mais recentes protestos na Colômbia, mas menciona também manifestações no Chile, no Haiti, no Equador, na Bolívia. A reportagem fala até sobre o Brasil de 2013, e sobre o "medo" que o governo de Jair Bolsonaro tem de manifestações.
"Os protestos não são sem precedentes, e não estão confinados à América Latina", diz. "Como em 1968, este é um tempo de descontentamento global, mas é especialmente mais intenso na América Latina", explica.
A reportagem fala de manifestações na região nos anos 2000, e menciona que e "imensos protestos apareceram praticamente do nada no Brasil em 2013".
Além das manifestações na rua, a Economist cita os resultados eleitorais de pleitos recentes na região também são sinais dessa insatisfação popular, com derrotas de quem está no governo.
"A raiva da população apareceu no ano passado em vitórias eleitorais de populistas opostos, Jair Bolsonaro no Brasil e Andrés Manuel López Obrador no México", diz.
O jornal indica que as causas da insatisfação estão ligadas à economia, ao medo da pobreza e ao aumento da desigualdade. O problema maior, diz, é descobrir formas de superar esses problemas e garantir melhora da economia, o que acaba fazendo com que governos diminuam ritmo de reformas e acabem sem conseguir agir para melhorar a situação da população.
A Economist menciona que o governo de Bolsonaro adiou propostas de reformas por "medo de que elas possam gerar protestos". O jornal Financial Times também falou sobre essa situação do Brasil, e alegou que a redução do ritmo de respostas frustra investidores internacionais. Esse tipo de ação, complementa a Economist, pode até acalmar as ruas, mas apenas adiam o descontentamento.
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