'Retrocesso para luta contra corrupção', diz Wall Street Journal sobre STF
Vista no exterior como uma vitória para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão do STF sobre prisão em segunda instância marca "um revés para investigações de corrupção que levaram à condenação de dezenas de políticos e líderes empresariais de alto escalão", diz uma reportagem publicada pelo jornal de economia The Wall Street Journal.
O jornal adotou o tom mais duro contra a decisão do STF, que teve um tratamento mais elogioso em publicações como o jornal francês Le Monde, e que foi discutido em possíveis pontos positivos e negativos em reportagem da agência Associated Press em publicações como o Guardian e o New York Times.
Enquanto a AP admite a possibilidade de a medida gerar incerteza política, o WSJ diz que o tribunal "abriu as portas para os acusados evitarem a prisão por anos, à medida que seus processos passam pelos notoriamente lentos tribunais do Brasil", diz.
Segundo o jornal de economia, o uso de recursos para atrasar decisões na justiça é uma brecha explorada ao longo do tempo por todo tipo de acusados de crimes.
Com foco no impacto da decisão sobre a luta contra a corrupção, o WSJ argumenta que os promotores da Lava Jato estão entre os principais críticos da mudança na regra.
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