Incêndio expõe má condição de vida de jovens jogadores, diz New York Times
O incêndio que atingiu o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, deixando ao menos dez mortos rapidamente se tornou notícia internacional, com reportagens nos principais jornais do mundo. O caso se junta a uma série de notícias negativas na mídia estrangeira sobre o Brasil nas últimas semanas, incluindo a tragédia de Brumadinho e as chuvas que causaram destruição no Rio de Janeiro.
Agências de notícias e jornais como o New York Times e o Le Monde, bem como o site da rede de TV americana Fox News, foram os primeiros a noticiar o caso no resto do mundo. Eles relatam que o incêndio atingiu a ala mais velha do CT, que servia de alojamento para as categorias de base e recebia jogadores de 14 a 17 anos de idade. As vítimas estavam dormindo no momento do incêndio, o que teria contribuído para a tragédia. Segundo o Corpo de Bombeiros, além dos 10 mortos, o fogo deixou ao menos três feridos –um deles em estado grave.
Além de dar a notícia do incêndio, O jornal americano The New York Times diz que o caso expõe as más condições em que vivem jogadores de futebol no Brasil.
"A tragédia deve renovar o foco nas condições de vida de jovens jogadores de futebol brasileiros, muitos dos quais vêm de origens desprivilegiadas e moram em dormitórios como o Flamengo em todo o país", diz a publicação.
O caso ganhou ainda mais visibilidade por conta da associação entre o futebol e a imagem do Brasil. Para muitos no exterior, o país e o esporte são quase sinônimos, então notícias relacionadas ao futebol costumam ganhar atenção no resto do mundo.
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