Em editorial, 'Le Monde' diz que eleição no Brasil trouxe passado de volta
"O Brasil acaba de eleger um presidente racista, sexista, homofóbico e defensor da tortura", diz o começo de um editorial publicado nesta segunda-feira pelo jornal francês "Le Monde", sobre a escolha de Jair Bolsonaro para governar o país a partir de janeiro.
Na opinião da publicação, o resultado da eleição indica que o Brasil se juntou a uma lista de países recentemente sacudidos pelo populismo nacionalista.
"O percurso do futuro presidente não deixa nenhuma ambiguidade sobre o seu extremismo", diz o jornal, que lista discursos radicais de Bolsonaro, como a declaração de que a ditadura deveria ter deixado uma quantidade ainda maior de mortos.
"Bolsonaro é, de longe, o mais extremista chefe de Estado de direita eleito na história recente da América Latina", avalia.
Segundo o "Monde", a campanha eleitoral de 2018, em vez de revigorar a democracia brasileira, acentuou seus problemas.
"Para o Brasil, a Amazônia e o planeta, trata-se de um inquietante retorno do passado."
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