Em tempo real, mídia estrangeira narra vitória da extrema-direita no Brasil
Pouco mais de uma hora antes da divulgação dos primeiros dados sobre a eleição presidencial no Brasil, o site do jornal britânico "The Guardian" começou uma cobertura em tempo real sobre a decisão política do país.
"Bolsonaro deve ser o próximo presidente do Brasil", publicou o jornal às 22h04, horário de Londres, logo que foram anunciados os primeiros números.
"Um populista de extrema-direita, a favor de armas e de tortura foi eleito o próximo presidente do Brasil", relatou, descrevendo a eleição como profundamente divisiva. A escolha, disse, "deve transformar radicalmente o futuro da quarta maior democracia do mundo".
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A eleição de Bolsonaro também foi o principal destaque na capa do site do jornal francês "Le Monde". também com cobertura em tempo real, o periódico francês tratou o presidente eleito como extremista, e avaliou que ele se beneficiou as fragilidades da classe política brasileira.
Assim que saiu o resultado, o "New York Times" também publicou reportagem sobre a eleição de Bolsonaro.
"O Brasil se tornou no domingo o país mais recente a caminhar rumo à extrema-direita, elegendo um populista estridente na mudança política mais radical desde que a democracia foi restaurada mais de 30 anos atrás", disse.
O jornal também ressaltou que Bolsonaro exaltou a ditadura militar e defendeu a tortura, ameaçando destruir, prender o banir seus oponentes.
O site do jornal espanhol "El País" também colocou a eleição brasileira como principal destaque na noite de domingo, e também tratou o escolhido como um ultradireitista nostálgico da ditadura militar.
O jornal italiano "La Repubblica" noticiou a vitória de Bolsonaro e disse que ela representa uma "fratura histórica" para o Brasil.
O site do jornal peruano "El Comercio" também acompanhou a apuração dos votos no Brasil. "O ultradireitista Jair Bolsonaro foi eleito presidente", diz. Segundo a publicação, o capitão reformado conseguiu capitalizar sobre a decepção e a raiva da população afetada por anos de recessão e escândalos de corrupção.
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