Na mídia estrangeira, disputa eleitoral começa realmente após saída de Lula
Esperado há semanas, o anúncio da desistência da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência do Brasil foi visto no exterior como o verdadeiro começo da campanha eleitoral no país.
Esta ideia estava explícita no título da reportagem da agência Associated Press, publicada por veículos como o jornal "Washington Post" e a rede de TV ABC: "Corrida no Brasil começa a sério com Lula fora da chapa do partido".
Logo após o anúncio oficial da troca de candidato a presidente pelo PT, jornais internacionais como o "Wall Street Journal", "The Guardian" e outros destacaram que, Lula "saiu do caminho", "abandonou a corrida", "jogou a toalha".
Em quase todas as reportagens, a mídia estrangeira relembrou a tentativa de candidatura de Lula, condenado por corrupção, mas preferido da maioria dos eleitores, segundo pesquisas de intenção de voto. A grande dúvida a partir de agora é sobre a capacidade dele de repassar seus votos a Haddad em menos de um mês.
O ex-prefeito de São Paulo também teve sua carreira política analisada pelos imprensa internacional. Segundo o "Financial Times", Haddad é visto como um moderado, e tem se encontrado com investidores internacionais, mas o mercado tem uma grande rejeição à política econômica do PT.
"Advogado, economista e filósofo de São Paulo com pouco reconhecimento eleitoral fora do sul mais rico do Brasil, Haddad está entrando nas eleições mais imprevisíveis do país desde o retorno da democracia há mais de três décadas", diz o jornal.
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