Para 'Economist', distorções da economia brasileira ajudam bancos a lucrar
Uma das principais publicações voltadas para o mercado financeiro em todo o mundo criticou em sua edição mais recente a forma como os bancos funcionam no Brasil. Qualquer seja a situação da economia brasileira, diz a revista The Economist", os bancos conseguem lucrar.
Mesmo durante a pior recessão da história do país, explica a revista, Itaú e Bradesco tiveram lucro acima de 15%, bem acima da lucratividade de um dígito registrada por bancos europeus, diz.
"A resiliência dos bancos brasileiros revela muito sobre a forma como a economia funciona", diz. Segundo a "Economist", o mercado financeiro é marcado por distorções que levam a esta situação.
Apesar do tom crítico, que pode soar estranho vindo de uma publicação que defende o mercado, a revista avalia que essas distorções já foram percebidas, e começam a ser corrigidas, ainda que lentamente.
"Forças do mercado e ações do governo estão fazendo com que a competição entre bancos cresça", diz, apontando a entrada de novas opções, muitas delas ligadas a tecnologia, para a população.
Para fazer com que o crescimento da economia retorne, entretanto, vai ser preciso fazer mais, defende. "Se o próximo presidente levar a sério a ideia de manter as finanças públicas do país sob controle, e as taxas de juros de longo prazo caírem, o investimento e o crescimento enfim vão retornar", diz.
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