Com agências, jornais internacionais dão visibilidade a festival pró-Lula
Os primeiros relatos na imprensa internacional a respeito do festival que reuniu artistas para defender a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi feito com base em agências de notícias. A Associated Press, especificamente, distribuiu a reportagem com maior divulgação na imprensa estrangeira, publicada em jornais como o "New York Times" e o "Washington Post".
"Alguns dos músicos mais populares do Brasil pediram que o ex-presidente Lula fosse libertado em um show no sábado no Rio de Janeiro, com um público de dezenas de milhares de pessoas", diz a AP. Lula, continua "foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, mas seus defensores dizem que a decisão foi motivada por política".
Segundo o texto, Lula continua sendo um dos políticos mais populares do Brasil, e sua condenação a 12 anos de prisão "dividiu as pessoas na maior nação da América Latina, com seus críticos celebrando uma vitória contra a corrupção endêmica enquanto os seus apoiadores argumentam que ela é resultado de uma caça às bruxas contra partidos e políticos de esquerda".
Até o fim da manhã de domingo (horário de Londres), entretanto, não foram divulgadas no exterior grandes análises ou coberturas mais detalhadas sobre a importância e o impacto do movimento.
A agência France Presse também divulgou um texto, em português, sobre o protesto no Rio, mas a reportagem da AP foi a que teve maior divulgação internacional até a manhã deste domingo, dando visibilidade internacional à manifestação. A partir dela, é possível indicar que o festival teve repercussão no resto do mundo, indo além de páginas abertamente favoráveis ao movimento e chegando a alguns dos mais importantes veículos de comunicação.
É possível, entretanto, que novas reportagens e comentários sejam publicados em outras partes do mundo ao longo das próximas horas e dias. Uma característica marcante da cobertura que a imprensa internacional faz sobre o Brasil é que ela costuma acontecer com um maior distanciamento não só analítico, mas também de tempo. É comum ver observadores estrangeiros tomarem um pouco mais de tempo em sua cobertura e interpretação dos fatos do Brasil.
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