Condenação não dá fim à carreira política de Lula, diz 'Economist'
O resultado da decisão do TRF-4 condenando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não chegou a ser uma surpresa, segundo reportagem da revista "The Economist". Por mais que a condenação vá afetar os planos dele para a eleição de outubro, ela não vai encerrar a carreira de Lula, que vai continuar tendo força política no país, diz.
"Quer ele esteja na cédula ou não, as paixões que Lula alimenta vão dominar as eleições", diz a revista ao analisar a perspectiva política do país.
Assim como a maior parte das análises internacionais sobre a decisão jurídica, o foco da revista é na escolha do próximo presidente do Brasil.
A condenação de Lula "significa que a eleição, que está sento tratada como a mais importante desde o fim da ditadura em 1985, vai ser uma bagunça", avalia.
Segundo a "Economist", se Lula conseguir sair candidato independentemente das condenações e vencer, pode abrir uma cirse constitucional no país. Se ele ficar fora da eleição, por outro lado, muitos vão dizer que o processo não teve legitimidade.
Em meio ao processo "confuso", a revista ressalta que mesmo entre os oponentes há uma preferência por ver Lula candidato. Essa situação, segundo a "Economist", poderia ajudar um candidato de centro a se contrapor a posturas radicais de direita e de esquerda.
Apesar da falta de um plano B do PT, a revista diz que a manutenção de Lula como candidato mesmo após a condenação faz sentido. "Quanto mais tempo Lula continuar na disputa antes de desistir, mais votos seu substituto tem probabilidade de conquistar", diz.
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