No 'Guardian', políticos e intelectuais britânicos pedem eleição no Brasil
Um ano depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma carta redigida por políticos, acadêmicos e intelectuais britânicos, e publicada pelo jornal "The Guardian", defende que os cidadãos brasileiros merecem novas eleições "agora".
Desde a saída de Dilma, diz a carta, "o governo ilegítimo liderado por Michel Temer mostrou suas verdadeiras cores com duras políticas de austeridade".
A carta é assinada pelo historiador Richard Gott, pelo produtor musical Brian Eno, por parlamentares como o trabalhista Chris Williamson, pela jornalista Sue Branford e por vários outros nomes importantes do país.
"Apesar de não ter mandato, o governo reverteu programas sociais que tiraram 40 milhões de de pessoas da pobreza. Suas políticas mergulharam a economia em uma crise mais profunda, deterioraram serviços públicos, como a saúde, e prejudicaram o padrão de vida de milhões de pobres e trabalhadores", diz a carta.
A seção de cartas do "Guardian" se tornou um importante ponto de discussão de políticos e acadêmicos britânicos a respeito da situação política do Brasil.
Cartas de políticos e intelectuais criticaram o processo de impeachment em abril e maio de 2016, chamando a decisão de "golpismo" e de "insulto à democracia".
Em resposta, o embaixador brasileiro em Londres publicou um texto no mesmo espaço. Ele defendia que o impeachment seguiu o o processo legal e dizia que a democracia estava "viva e bem" no Brasil.
Em janeiro deste ano, o tema deixou de ser o impeachment, e um grupo de 20 políticos e acadêmicos britânicos declarou solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atacando o que chamou de "perseguição" e "julgamento midiático".
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