Lava Jato precisa ir além de Lula, ou será tendenciosa, diz 'The Economist'
Com a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o início da discussão sobre possíveis crimes do atual presidente, Michel Temer, a Operação Lava Jato chegou nesta semana a seu ponto crítico, segundo a avaliação da revista "The Economist".
Em texto publicado em sua edição mais recente, a publicação elogia os esforços da operação contra a corrupção, que cresceu desde sua origem, "ameaçou o establishment político" e gerou protestos por todos os lados.
Apesar de haver alguns exageros por parte da Justiça, diz, "a Lava Jato revelou e puniu infrações generalizadas. Ela acabou com uma tradicional prática brasileira de incapacidade de punir crimes do colarinho branco".
As críticas à operação, explica, têm interesses partidários, tanto pela esquerda (com Lula) quanto pela direita (com Temer), e tentativas de minar a Lava Jato são alarmantes.
"Se a investigação terminasse agora, Lula estaria certo em alegar que ela é tendenciosa", avalia.
A revista diz ainda que apesar de a força-tarefa da Lava Jato ter sido encerrada, não há indícios de fim para a operação, que ainda tem "muitos alvos", é apoiada pela maioria da população e precisa ser levada adiante.
"Muitos brasileiros veem a chance de um país melhor emergir das investigações. Nisso eles com certeza estão certos."
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