Topo

Blog do Brasilianismo

Antiga metrópole, Holanda não lembra que dominou o Brasil no século 17

Daniel Buarque

16/03/2017 07h40

Pintura de Andries van Eertvelt sobre a conquista de Salvador pelos holandeses

Enquanto iam às urnas em eleições consideradas um teste para a democracia europeia e marcadas pela ameaça de ascensão da xenofobia, 99 em cada 100 holandeses ignoravam que o passado do país incluía um período de mais de duas décadas controlando parte do território brasileiro, no século 17.

A estatística informal é levantada pelo historiador holandês Michiel van Groesen, em entrevista ao blog Brasilianismo.  "Tenho 41 anos e nunca ouvi falar sobre o Brasil holandês na escola. Literalmente nada. Ninguém na Holanda sabe dessa história, pois ela foi institucionalmente esquecida", explicou.

Professor da Universidade de Leiden e autor do livro recém-lançado "Amsterdam's Atlantic: Print Culture and the Making of Dutch Brazil" (Atlântico de Amsterdã: a cultura impressa e a construção do Brasil holandês, University of Pennsylvania Press), Van Groesen é um dos maiores especialistas no período em que a Holanda invadiu e dominou o Brasil, entre 1624 e 1654.

Segundo ele, a ignorância holandesa se dá porque depois da derrota do país para Portugal e Espanha e sua expulsão do Brasil, em 1654, os holandeses ficaram tão constrangidos e decepcionados pela perda do território no Nordeste brasileiro que resolveram apagar o vexame da sua história. É praticamente uma forma de despeito, como uma criança que perde um brinquedo e que se contenta e se engana ao pensar que não era algo tão bom de qualquer forma. Até hoje, ele explica, crianças não aprendem na escola sobre o período holandês da história brasileira.

O resultado disso é que em vez de ter uma relação próxima com sua ex-colônia, os holandeses têm uma visão simplista e estereotipada –quase sempre negativa– sobre o Brasil atual.

Na entrevista abaixo, Van Groesen fala sobre sua pesquisa nos arquivos da imprensa holandesa da época em que o Brasil estava sob seu controle. Segundo ele, apesar de ser um passado pouco conhecido, a colônia na América do Sul era um dos temas mais importantes para o país europeu e para a geopolítica ocidental do século 17.

Brasilianismo – Fala-se muito sobre como o Brasil se tornou mais visível internacionalmente nas últimas décadas, mas sua pesquisa diz que o país era um dos principais temas na mídia holandesa no século 17. Por que isso?
Michiel van Groesen – Os holandeses estavam em guerra contra a Espanha havia um bom tempo, desde 1568, a chamada guerra dos 80 anos. Em 1621, A Companhia das Índias Ocidentais foi fundada com a intenção de levar a guerra à Espanha, especialmente nas Américas. Desde o começo, ela tinha o objetivo de atacar o Brasil, pois eles esperavam que o país não estivesse tão bem defendido quanto as colônias originais da Espanha. É preciso ressaltar que, nesse período, as coroas espanhola e portuguesa estavam unidas. Então o objetivo era atacar a Espanha no Brasil, e a Companhia das Índias Ocidentais esperava até que os portugueses vivendo no Brasil fossem apoiar a invasão holandesa como resposta contra a Espanha –o que não aconteceu.

Nos anos 1620 a mídia na holandesa começou a preparar o apetite das pessoas para o potencial ataque contra o Brasil. Quando o ataque se materializa, em 9 e 10 de maio de 1624, e a notícia do sucesso holandês em Salvador chega à Holanda, três meses e meio depois, na última semana de agosto, a reação foi de alegria extrema.

Texto sobre a conquista de Olinda pelos Holandeses

Isso porque a guerra contra a Espanha não ia bem para a Holanda, e o ataque ao Brasil foi a única exceção à história negativa da guerra nos primeiros anos da década de 1620. Por isso, o Brasil se transforma em uma história imensa na imprensa holandesa, sinônimo do potencial para atacar e ferir a Espanha.

Por causa do sucesso do ataque e da alegria explícita dos holandeses e em toda a Europa –já que este é um dos maiores acontecimentos geopolíticos para o continente nos anos 1620– todo mundo no continente fica sabendo da invasão holandesa ao Brasil, com manchetes de capa de jornais na Holanda, na Alemanha, na França, na Itália e na Inglaterra.

Da mesma forma como eu e você nos lembramos das torres gêmeas e dos ataques de 11 de Setembro aos EUA, uma imagem icônica do mundo atual, aquele momento da captura holandesa de Salvador, em 1624, se torna um momento icônico para as gerações que tinham conhecimento político daquela época. Essa é a razão pela qual este acontecimento histórico ganha uma relevância tão grande na Holanda pelos próximos 30 anos, até 1654.

Brasilianismo – A narrativa muda em algum momento? Quando a cobertura passa a se interessar pelo Brasil, pela colônia holandesa, e não apenas com a guerra contra a Espanha?
Michiel van Groesen – Isso só muda no fim dos anos 1630. Até meados de 1630, todo o enfoque é sobre a guerra. Em 1625, os holandeses perdem controle de salvador, em 1630 eles conquistam o Recife, e leva alguns anos para que eles tenham controle de Pernambuco. Só depois de tomar controle de Pernambuco e regiões vizinhas é que eles se interessam pelo que o Brasil é e pelo que o Brasil tem a oferecer. Nessa história, claro, Maurício de Nassau é uma figura de grande importância.

O historiador holandês Michiel van Groesen

Meu livro é uma tentativa de contextualizar essa história de Mauricio de Nassau, que os brasileiros conhecem bem, mas que Holanda não conhece. Quando ando nas ruas aqui em Amsterdam e pergunto às pessoas o que elas sabem sobre o Brasil holandês, 99 de cada 100 pessoas dizem que nunca ouviram falar disso.

Brasilianismo – Os holandeses não sabem sobre a invasão do Brasil no século 17?
Michiel van Groesen – Absolutamente não.

Se as pessoas souberem alguma coisa sobre o Brasil holandês é por causa de Maurício de Nassau e as pinturas de Albert Eckhout e Franz Post. Mas tenho certeza que apenas uma a cada cem pessoas na holanda sabe disso.

Brasilianismo – Por que Nassau era tão importante?
Michiel van Groesen – Precisamos pensar em Maurício de Nassau como uma pessoa que não estava na frente da mídia no século 17, mas que ganhou a batalha pela memória do Brasil holandês.

Ele não era uma figura-chave na forma como seus contemporâneos tratavam do Brasil holandês. Na verdade, ele tem um papel pequeno no que jornais, panfletos e impressões tinham a falar sobre o Brasil holandês, mesmo no período em que ele governava a colônia, entre 1636 e 1644. Entretanto, ele faz uma campanha pessoal para fazer da memória do Brasil holandês sua própria. É aí que ele começa a pagar a artistas e escritores para registrar suas conquistas no Brasil. Mas ele não era tão crucial para a história política do Brasil holandês como muitas pessoas pensam, e certamente não tão crucial quanto os brasileiros costumam acreditar.

Brasilianismo – Por que os holandeses não sabem sobre o período em que o país dominou o Brasil?
Michiel van Groesen – O motivo pelo qual as pessoas na Holanda hoje não sabem nada sobre o Brasil holandês é um paradoxo. A alegria nacional foi tão grande em 1624 e nos anos 1630, quando a expansão militar holandesa ia muito bem e todos no país eram muito otimistas sobre o que estava acontecendo –era inconcebível que os holandeses pudessem perder o Brasil–, que, quando isso aconteceu, entretanto, em 1654, foi tão doloroso que o Brasil holandês passou a ser apagado do debate público instantaneamente.

A partir de 1655, não vemos nada sobre o Brasil holandês sendo mencionado na mídia holandesa. É um rompimento radical com o que havia antes. A perda do Brasil foi tão dolorosa, que precisou ser esquecida rapidamente.

Até existem traços da história do Brasil holandês em literatura de educação dos séculos 18 e 19, com algum espaço na memória coletiva dos holandeses. As pessoas no país sabiam da história, assim como sabiam sobre a Indonésia. No século 19, entretanto, por conta do nacionalismo cultural e pela procura por uma cultura nacional da qual os holandeses queriam ter orgulho, o Brasil holandês foi sistematicamente esquecido. No fim do século 19 o Brasil holandês desapareceu dos livros de história da holanda. É por isso que eu, que tenho 41 anos, nunca ouvi falar sobre o Brasil holandês na escola. Literalmente nada. Ninguém na Holanda sabe dessa história, pois ela foi institucionalmente esquecida.

Brasilianismo – Como isso se encaixa na questão do que as pessoas na Holanda pensam sobre o Brasil historicamente. Seu livro diz que até o século 16 o conhecimento holandês sobre o Brasil vinha especialmente de livros franceses, e então, com a conquista territorial há uma cobertura frenética sobre o país na Holanda, que em seguida é apagado da memória. Como isso afeta a imagem do Brasil na holanda? As pessoas esqueceram da existência do Brasil?
Michiel van Groesen – Meu livro quer mostrar essa evolução. Começo mostrando as histórias estereotipadas tradicionais que viajantes europeus escreviam sobre o Brasil, falando sobre canibalismo, por exemplo, de textos de pessoas como Hans Staden e Jean de Léry, que são histórias bem conhecidas na Holanda na época, com os livros se tornando best-sellers nos anos 1600, antes da conquista do brasil holandês. As pessoas na holanda conheciam bem essa imagem do Brasil, associando o país ao canibalismo, especialmente.

Essa história desaparece quando o Brasil se transforma numa história política, com cobertura intensa. Este Brasil substitui a imagem anterior, e se transforma numa discussão sobre a importância geopolítica do país para a divisão de poder na europa.

Depois que a Holanda perde o Brasil, por volta dos anos 1670 e 1680, vemos a volta da imagem anterior que o Brasil tinha. Vemos que os livros antigos, como o de Hans Staden, voltam a ser impressos em holandês.

Como forma de compensar o fato de o Brasil não poder mais ser associado com o sucesso político e militar que se esperava, eles voltaram às imagens estereotipadas do século anterior. Essas imagens são as que persistem e que ficam na mente dos europeus, e que continuam associadas à ideia de Brasil no continente até os séculos 18 e 19.

São duas histórias que não se conectam, mas que se alternam, fazendo com que a imagem do canibalismo selvagem se sobreponha ao fim doloroso do Brasil holandês. É um mecanismo interessante, uma forma de facilitar o esquecimento. Se eles admitissem a importância do Brasil, teriam que explicar por que não conseguiram manter a Colônia.

Brasilianismo – O livro fala sobre isso, mas vai além. Qual seu objetivo ao escrevê-lo?
Michiel van Groesen – A principal ideia do livro é mostrar que a razão pela qual a Holanda perde o Brasil é a combinação de política e mídia em Amsterdam.

Políticos de Amsterdam desde o começo viam a colônia no Brasil como algo com custo alto, e pensavam que conseguiriam ganhar mais dinheiro mantendo o comércio livre como havia antes. Outras províncias da Holanda acreditavam na importância geopolítica do Brasil, mas Amsterdam força a mídia local a contar histórias negativas do Brasil holandês.

Isso fica claro após a rebelião portuguesa contra os holandeses. Então a mídia de Amsterdam se volta contra a ideia de manter uma colônia, e isso muda a história, pois as pessoas ainda acreditavam na alegria gerada pela conquista do Brasil. É então que Pierre Moreau começa a escrever livros críticos ao Brasil holandês, se contrapondo ao trabalho de divulgação feito por Nassau com Eckhout e Post.

Brasilianismo – De que forma seu trabalho se encaixa e como se diferencia da narrativa do Brasil holandês produzida do ponto de vista brasileiro?
Michiel van Groesen – Há uma diferença chave. Quando historiadores brasileiros, a maioria de Pernambuco, escreve sobre o Brasil holandês, eles essencialmente escrevem sobre sua própria província, sua casa. Eu poderia ter feito o mesmo, e escrito um livro que contasse a história do Brasil holandês para o público da Holanda. A história que quero contar parte do Brasil holandês para contar uma história maior, tratando do Brasil e da Europa.

Meu livro tenta explicar que as Américas como um todo importavam para as pessoas em 70% da Europa, e que as Américas como um todo tinham o potencial de alimentar o debate político e a opinião pública na Europa. Por isso o caso do Brasil holandês é perfeito, pois ele era muito reconhecido por todo mundo na europa do século 17 –se você mencionasse a palavra Brasil entre os anos 1630 e 1650, todo mundo sabia que fazia parte de uma grande disputa geopolítica entre protestantes e católicos, que vinha acontecendo na Europa havia décadas.

A parte intrigante e decepcionante dessa história é que as pessoas na Europa não estavam tão interessadas nos habitantes indígenas do Brasil. Os europeus não se interessavam em debater a emergência do tráfico de escravos, que também é parte da história do Brasil holandês.

Não achamos essas histórias, sobre africanos e indígenas, na mídia holandesa da época. Já vemos aí a emergência da visão que privilegiava os interesses europeus nas Américas. Isso é parte importante dessa história do Brasil holandês, pois conseguimos mostrar o silêncio significativo em relação a partes da história que eram dolorosas ou desumanas demais, ou que simplesmente não era considerada relevante para os europeus da época.

Brasilianismo – E o que era considerado de fato relevante então? Qual era o foco da cobertura além da disputa geopolítica?
Michiel van Groesen – Eles se interessavam extremamente pelas oportunidades que a paisagem local oferecia, pela vegetação exótica, pelo potencial medicinal que podia ser encontrado no Brasil. Esse é o tipo de coisa que começa a chamar atenção depois que a disputa militar se consolida. Esso está intimamente ligado ao papel de Nassau. É só depois da chegada dele no Brasil que esses assuntos ganham força na Europa.

Brasilianismo – Você diz que a imagem do Brasil na Holanda depois da perda do território voltou aos estereótipos. Como ela evoluiu desde então? O que se pensa sobre o Brasil na Hoalnda hoje?
Michiel van Groesen – A minha impressão é de que os holandeses hoje sabem muito pouco sobre o Brasil, então a imagem não é muito bem definida. Além disso, eles veem a América Latina como um todo como não tendo um papel importante na órbita política internacional atualmente.

Jornais holandeses não dão muito espaço a questões da América Latina. Claro que se fala do que acontece no Brasil e nos outros países da região, mas é pouco em comparação com o que se fala sobre a China, a Índia, o Sudeste Asiático, os EUA.

O que mais encontro é ignorância, e talvez este seja um dos objetivos do livro, abrir a atenção das pessoas a um assunto que faz parte do passado delas, e que trata de um país que conhecem pouco, mostrar a ignorância sobre o passado dos holandeses como porta de entrada em torná-los mais interessados pelo que acontece no Brasil e na América Latina.

Brasilianismo – Quanto da ignorância em relação ao Brasil está associado a desconhecimento e quanto está preso a estereótipos? A pesquisadora de Cambridge Vivien Kogut Lessa de Sá diz que estereótipos do século 16 existem até hoje no mundo. O que acha disso?
Michiel van Groesen – Os holandeses não têm mais os estereótipos que tinham nos séculos 16 e 17, sem duvida. O que há em termos de estereótipo é uma dicotomia, em que os europeus se veem como tendo superado o colonialismo e sendo modernos e ocidentalizados, enquanto a América Latina não é vista como um lugar tão moderno, ocidentalizado, quanto a Europa. É como se a América Latina não estivesse tão bem preparada para o futuro.

Pode-se chamar isso de estereótipo, mas eu chamo de ignorância. Chamar de estereótipo é dar crédito a essas pessoas. Elas não têm necessidade de pensar sobre a América Latina, então elas não pensam.

O que estamos lendo em jornais sobre o Brasil nos últimos 5 a 10 anos são uma confirmação disso. São reportagens sobre corrupção, sobre a Copa do Mundo não ter sido organizada de forma apropriada, sobre a Olimpíada no Rio, que não poderiam ser bem-sucedidas porque o Brasil não conseguiria organizar. Essas ideias superficiais dominam a forma como os holandeses pensam sobre o brasil hoje.

Brasilianismo – Podemos chamar de preconceito, então?
Michiel van Groesen – É uma palavra melhor do que estereótipo. É uma palavra que me ajuda, pois quero que meu livro ajude a quebrar preconceitos.

Brasilianismo – Sua pesquisa diz que a Holanda era um importante centro de produção de conteúdo e informações na Europa da época. Como acha que a Holanda contribuiu para a disseminação da imagem do Brasil no século 17 em outros países?
Michiel van Groesen – Contribuiu muito. O Brasil holandês foi um momento de reconhecimento para a mídia holandesa, que passou a ter distribuição além do território do país. A partir de 1624, publicações de toda a Europa passam a copiar o que os jornais de Amsterdam diziam. A partir de 1630, a mídia holandesa começou a traduzir sua produção para outras línguas, dado o apelo internacional do Brasil holandês, e as editoras holandesas passam a ter alcance internacional –isso graças também ao fato de que a imprensa holandesa era mais livre do que a de outros países.

Nos anos 1630, a cobertura holandesa sobre o Brasil era traduzida para o francês, para o alemão, levando a história a uma audiência mais ampla. Isso é algo que Nassau percebeu quando voltou à Europa. Ele quis que sua história positiva sobre o Brasil se espalhasse. Ele foi muito eficiente em fazer isso não apenas na Holanda, mas em toda a Europa. Seu objetivo era produzir pinturas, tratados científicos, publicando em latim, para que pessoas de toda a Europa tivessem acesso.

Brasilianismo – Muitos brasileiros acham que, se os holandeses tivessem ficado no Brasil, um lugar como Pernambuco seria mais desenvolvido do que é hoje. Como seria o Brasil, caso a Holanda nao tivesse perdido o território no Nordeste?
Michiel van Groesen – É uma ilusão achar que o Nordeste estaria melhor. Isso persiste por causa de Nassau e do trabalho e relações públicas feito por ele no século 17. Isso se baseia em publicações pagas por Nassau para divulgar essa imagem positiva.

Apesar de ser uma ilusão, é essa ilusão que protege a memória do Brasil holandês. A falta dessa ilusão na Europa faz com que os holandeses não conheçam a história. Então a ilusão tem benefícios. É impressionante que essa ilusão seja tão poderosa em uma região do Brasil e inexistente completamente na Holanda.

Siga o blog Brasilianismo no Facebook para acompanhar as notícias sobre a imagem internacional do Brasil

Sobre o Autor

Daniel Buarque vive em Londres, onde faz doutorado em relações internacionais pelo King's College London (em parceria com a USP). Jornalista e escritor, fez mestrado sobre a imagem internacional do país pelo Brazil Institute da mesma universidade inglesa. É autor do livro “Brazil, um país do presente - A imagem internacional do ‘país do futuro’” (Alameda Editorial) e do livreto “Brazil Now” da consultoria internacional Hall and Partners, além de outros quatro livros. Escreve regularmente para o UOL e para a Folha de S.Paulo, e trabalhou repórter do G1, do "Valor Econômico" e da própria Folha, além de ter sido editor-executivo do portal Terra e chefe de reportagem da rádio CBN em São Paulo.

Sobre o Blog

O Brasil é citado mais de 200 vezes por dia na mídia internacional. Essas reportagens e análises estrangeiras ajudam a formar o pensamento do resto do mundo a respeito do país, que tem se tornado mais conhecido e se consolidado como um ator global importante. Este blog busca compreender a imagem internacional do Brasil e a importância da reputação global do país a partir o monitoramento de tudo o que se fala sobre ele no resto do mundo, seja na mídia, na academia ou mesmo e conversas na rua. Notícias, comentários, análises, entrevistas e reportagens sobre o Brasil visto de fora.

Blog Brasilianismo