Tragédia encerra mau ano do Brasil sob holofotes, diz retrospectiva da CNN
O ano de 2016 deveria ter sido o momento de o Brasil brilhar sob os holofotes do mundo. Com a primeira Olimpíada da América Latina, o país teria uma das suas maiores projeções internacionais, e teria chance de se promover globalmente. Mas as coisas não foram tão bem, segundo uma reportagem da rede americana de TV CNN, que faz uma retrospectiva abordando os problemas enfrentados pelo país no ano, que se encerra com tragédia.
As coisas começaram dando errado desde o começo de 2016, segundo a reportagem. O surto de zika e microcefalia foi o primeiro tema a mostrar um lado negativo do país no mundo. "Entre novembro de 2015 e novembro de 2016, mais de 2 mil bebês nasceram com microcefalia", diz. "A crise do zika acabaria sendo um dos maiores impedimentos para potenciais visitantes durante as Olimpíadas, mas não o único", complementa.
Isso porque, segundo a CNN, o país viveu um ano de panela de pressão política. Com dezenas de protestos contra a corrupção e o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o país viveu sob tensão.
"O país parecia estar se desfazendo. E, graças à proximidade dos Jogos Olímpicos, o mundo todo estava assistindo."
O texto é assinado pela correspondente da CNN, Shasta Darlington, que relata as principais coberturas realizadas por ela no ano. Ela avalia que a Olimpíada em si passou sem grandes problemas, e que o evento esportivo foi até bem sucedido, mas as crises voltaram logo em seguida.
"Para o Rio e o Brasil, o fim da Olimpíada foi seguido de um novo período de turbulências", diz, citando mais crises políticas e prisões na Operação Lava Jato.
"E enquanto o ano turbulento se aproximava do fim em um país marcado por escândalos, a tragédia se abateu", diz, se referindo à queda do avião da Chapecoense.
"Entrando em 2017 as perspectivas para o Brasil não são boas. Tensões políticas estão altas novamente. A economia está parada e estamos entrando em uma nova temporada de mosquitos", diz. "Dessa vez, será que o mundo estará assistindo?"
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