Brasil é um dos países mais perigosos para ser mulher, diz rádio americana
"O país que vai sediar os Jogos Olímpicos no próximo mês é um dos lugares mais perigosos do mundo para ser uma mulher", diz uma reportagem da rádio pública dos Estados Unidos, NPR. Em uma abordagem crítica da violência registrada no país, o veículo diz que as leis não são suficientes para deter os crimes contra mulheres.
"No Brasil, uma mulher é morta a cada duas horas e atacada a cada 15 segundos", revela, indicando que a violência é ainda pior no norte e nordeste do país.
A reportagem conta a história de uma das vítimas dessa violência, morta a facadas pelo ex-parceiro depois de denunciar os ataques que sofria.
"Os homens aqui acham que se eles estão com uma mulher, são donos dela", diz uma entrevistada citada na reportagem.
"A América Latina é o continente com maior número de assassinato de mulheres no mundo. Na maioria dos países da região, incluindo o Brasil, há leis específicas contra o feminicídio e violência contra mulheres para lidar com essa epidemia. Mas essas leis não estão funcionando", diz.
Uma reportagem recente do "New York Times" abordou um outro tema ligado a casos de violência assim, indicando que o país vive uma epidemia de assassinatos de homossexuais.
Relatos sobre violência são uma constante na cobertura que a mídia internacional faz do Brasil. Casos recentes já estabeleceram a violência policial como sendo um forte estereótipo do país.
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