Ao 'LA Times', Dilma diz não acreditar em envolvimento dos EUA em 'golpe'
A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse não acreditar em envolvimento do presidente norte-americano, Barack Obama, e dos Estados Unidos no "golpe", como chama o processo de impeachment que a tirou do poder.
"Não acho que o governo Obama apoie o golpe. Muitas pessoas tentam dizer que o golpe no Brasil tem a ver com intervenção dos EUA em algum momento. Quero dizer que não acredito nisso. É uma explicação pobre. Acredito que o que está acontecendo no Brasil é fruto da dinâmica interna do Brasil", disse, em uma longa entrevista exclusiva concedida ao jornal "Los Angeles Times".
Segundo a publicação, a presidente "ri para não chorar" e consegue comentar a situação do país, incluindo o impeachment, com bom humor – apesar de continuar defendendo uma postura de luta contra seu afastamento.
O jornal trata da sua história política, da impopularidade do seu governo desde a reeleição e da sua proposta de convocar uma nova votação popular, caso o Senado rejeite retirá-la de vez do poder. O periódico ressaltou ainda o fato de que Dilma não é acusada de nenhum crime de corrupção, ao contrário de muitos dos políticos que decidiram por seu afastamento.
Após ser questionada por seus "arrependimentos" enquanto estava no poder, Dilma reagiu com mais um momento de irreverência: "Do que mais me arrependo é de ter tido um vice-presidente", disse.
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