Imprensa internacional questiona a segurança do Rio para a Olimpíada
O Brasil e o mundo têm motivos para se preocupar. Às vésperas da Olimpíada, e em meio a problemas estruturais e financeiros da cidade sede, ameaças à segurança do evento global que vai ser realizado no Rio de Janeiro justificam questionamentos sobre a proteção a atletas e turistas.
A imprensa internacional tem dado muita atenção a este tema, e o noticiário não tem ajudado. O assalto sofrido por uma atleta da austrália reforçou a tensão pré-Jogos.
"Equipes de segurança do Brasil não são as únicas preocupadas com ameaças. No total, oficiais de inteligência de 55 países estão montando escritórios no Rio para monitorar o terreno físico e digital", diz um artigo de opinião publicado pelo jornal norte-americano "Los Angeles Times".
Segundo a publicação, uma das maiores preocupações não são os assaltos, entretanto, mas o risco de ataques terroristas.
A boa notícia, aos olhos estrangeiros, é que o Brasil está atento a isso – tanto que vai realizar os Jogos "mais militarizados da história".
"Cerca de 47 mil policiais e 38 mil membros das Forças Armadas vão ser enviados aos Jogos. Isso é mais do que o dobro do contingente de segurança usado na Olimpíada de Londres", diz o texto.
A atenção também gera problemas, segundo o "LA Times". "Grupos que defendem direitos civis estão preocupados com o crescimento da infraestrutura de vigilância", explica.
"O Brasil tem um histórico nada bom em proteger sua própria população, especialmente os moradores mais pobres do Rio", diz.
O mesmo tipo de procupação foi revelado por uma reportagem na revista norte-americana "The Atlantic". "O Brasil conseguirá garantir a segurança dos Jogos Olímpicos?", questionou.
"O Brasil tem uma das taxas de homicídios mais altas do mundo. No fim de semana, homens armados entraram em um hospital – um lugar recomendado para turistas durante a Olimpíada – para libertar um criminoso ferido que era tratado ali. Um paciente morreu e uma enfermeira e um policial à paisana ficaram feridos. E este não foi um incidente isolado. No mês passado, três atletas espanhois foram assaltados à mão armada enquanto iam tomar café da manhã", diz a revista.
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