'Al Jazeera' visita Mariana (MG) e fala sobre 'o silêncio depois da lama'
A rede de notícias árabe 'Al Jazeera' publicou em seu site uma longa reportagem sobre a atual situação de Mariana, em Minas Gerais, que foi devastada pelo rompimento da barragem da Samarco, no final do ano passado.
Um dos destaques da reportagem é a descrição de sobreviventes que falam sobre o silêncio que dominou a região depois do acidente.
"Quando a represa se rompeu, uma onda de lama de três metros com 62 milhões de metros cúbicos de dejetos de mineração correram pelo vale na direção da pequena cidade de Bento Rodrigues", relata o texto, ilustrado com excelentes imagens da região.
A reportagem destaca ainda problemas no sistema de alerta na região, o que acarretou na morte de 19 pessoas. "Todos podiam ser salvos", diz.
Desde o dia seguinte ao rompimento da barragem, a imprensa internacional vem acompanhando bem atentamente o desenrolar dos fatos em Mariana.
Poucos dias depois do incidente, já podiam ser encontradas mais de mil reportagens em diferentes idiomas em publicações de todo o planeta. O tom em geral já era focado no enorme desastre ambiental causado pelo rompimento, bem como a busca de responsabilidades pelo incidente e o impacto econômico dessa tragédia.
A tragédia ocorrida em Mariana foi listada pelo jornal britânico "The Guardian" como um dos cinco piores escândalos empresariais do mundo em 2015, ao lado das denúncias de manipulação de testes de emissão de gases da Volkswagen (que foi chamada de "vilão do ano").
O rompimento da barragem em Mariana deu a tônica da narrativa de crise no Brasil, permitindo que a ideia de "desastre" fosse associada à imagem do país não só na questão ambiental, mas também na da economia e da política.
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