'Economist' defende renúncia de Dilma: 'Inapta a continuar presidente'
Na semana em que a mídia internacional publicou mais de uma dezena de editoriais abordando de forma mais crítica (e polarizada) a crise política no Brasil, a revista "The Economist" assumiu a defesa do fim do governo de Dilma Rousseff. Segundo um editorial publicado na edição mais recente da revista, a presidente se tornou inapta a governar, e deveria renunciar.
"Esta revista há muito tempo vem defendendo que nem o sistema Judiciário nem votos de políticos interessados no impeachment deveriam decidir o destino da presidente. Mas a nomeação de Lula parece uma tentativa de mudar os rumos da Justiça. Mesmo que esta não tenha sido sua intenção, seria seu efeito. Este foi o momento em que a presidente escolheu defender os interesses do seu grupo político em vez do funcionamento das leis. Assim, ela se tornou inapta a continuar sendo presidente", diz a revista.
A "Economist" diz que continua sem ver bases legais para o impeachment, pois não há provas de crimes cometidos pela presidente. "Isso parece um pretexto para retirar do poder uma presidente impopular", diz.
Segundo a publicação, a forma mais rápida de Dilma sair do poder seria a renúncia. "Sua saída ofereceria ao Brasil a chance de começar de novo", diz, ressaltando que a mudança na Presidência não resolveria, por si só, os problemas do país. Além disso, destaca que a política do país vai continuar sob suspeita em um governo do vice michel Temer, e alega que o Judiciário ainda tem questões sérias a resolver. A renúncia de Dilma seria só o "primeiro passo", explica.
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