Assassinatos de turistas afetam imagem do Rio e do Brasil no resto do mundo
O jornal "O Globo" publicou uma reportagem nesta quinta-feira alegando que a imagem do Rio de Janeiro é afetada com mortes de turistas em casos de violência registrados na cidade. Considerando que para muitos estrangeiros a imagem da cidade mais famosa do país está associada diretamente à forma como todo o Brasil é visto no resto do mundo, é possível pensar que a violência afeta a reputação brasileira nos outros países e pode afastar turistas estrangeiros.
A morte de uma argentina foi o caso mais recente de violência como estrangeiros. A notícia ganhou destaque nos principais jornais argentinos, com reportagens no "Clarín" e no "La Nación", que falam sobre a violência no Brasil. O site Infonews montou uma lista com outros crimes em que turistas argentinos foram vítimas no Brasil.
"Os dois casos de estrangeiros assassinados no Rio mancham seriamente a imagem da cidade num momento em que ela é foco das atenções no mundo devido à organização das Olimpíadas, que acontecerão em agosto", diz "O Globo", que ouviu especialistas em turismo e cientistas políticos.
"O Rio é foco da atenção mundial por três temas: a construção das arenas esportivas que aparentemente ficarão prontas no prazo, os casos de zika transmitidos pelos Aedes aegypti e a segurança pública. Quando um crime desses ocorre em Copacabana, um ícone da cidade, próximo a um hotel que também é referência, a repercussão é imediata", explicou ao jornal Paulo Storani, do Instituto de Políticas Públicas e Ciências Políticas da Universidade Candido Mendes e ex-capitão do Batalhão de Operação Especias (Bope) da PM.
Apesar de os casos mais recentes darem maior atenção ao tema, a violência é um assunto que nunca sai da pauta quando se fala do Brasil. Isso é reforçado pela declaração do presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, Alfredo Lopes, ao jornal.
"A violência é assunto recorrente. Há pouco mais de um ano, tivemos um alemão morto a facadas na Lapa. O caso da argentina repercutirá ainda mais. Os argentinos estão entre os nossos principais mercados. Copacabana é nossa Disney, um lugar onde nenhum visitante espera ser esfaqueado" disse.
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