Déficit no orçamento expõe 'crise total' do Brasil na mídia internacional
jornal 'Clarín' indica que Brasil enfrenta crise total
"Era o que faltava", destacou o jornal argentino "Clarín" em seu título sobre o orçamento de 2016, apresentado nesta semana pelo governo de Dilma Roussseff já apresentando déficit das contas públicas. A partir de agora, a já combalida imagem da economia brasileira é de "crise total".
A cada semana, as notícias (negativas) de economia têm se consolidado como tema central na cobertura da imprensa internacional a respeito do Brasil. Aperto fiscal, cortes, redução de consumo e clima de crise generalizado estão ganhando a atenção do resto do mundo.
"Segundo alguns analistas, com esta decisão, o governo estaria tentando dividir com o Congresso, cada vez mais hostil, o custo político do ajuste. Mesmo assim, o orçamento no vermelho ameaça a qualificação do grau de investimento do Brasil", diz o Clarín.
Reportagem da Bloomberg sobre fim da ostentação brasileira
Em um tom semelhante, a rede americana de economia "Bloomberg" publicou uma reportagem em que diz que "a era épica da ostentação do Brasil acabou".
"Já se forma os dias em que os brasileiros invadiam Miami para gastar milhões em carros e luxo. Uma era de austeridade chegou à maior economia da América Latina, enquanto o país desenha um caminho de aperto fiscal", diz.
Segundo a Bloomberg, o país enfrenta aumento do desemprego e diminuição da renda, o que afeta o consumo dos brasileiros, que vinha em tendência de alta.
'Wall Street Journal' aponta risco de perda de autoridade do Banco Central
No jornal de economia "Wall Street Journal", o destaque é para a possível mudança do status do Banco Central, que poderia perder status de ministério enquanto o governo promete cortar o número de pastas.
"A perspectiva de demoção do líder do Banco Central aumentou as preocupações sobre a perda de liberdade. O cargo de ministro deu ao Banco Central uma voz forte no governo, assim como uma plataforma para rejeitar possíveis tentativas de o governo se meter na política monetária", diz.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.