Corrupção gera risco político, mas impeachment deve ser evitado, diz estudo
Um estudo internacional da agência de inteligência geopolítica norte-americana Stratfor publicado nesta quarta-feira (22) indica que a corrupção gera um alto custo político para o Brasil, que enfrenta uma crise em suas instituições. A agência rejeita um risco imediato de impeachment, e diz que começam agora a ser jogadas as cartas para as eleições presidenciais de 2018.
"A coalizão política que governa o país está praticamente se desfazendo", diz o estudo. "Mesmo que [Dilma] Rousseff consiga se manter no poder pelos próximos três anos, seu partido ainda vai estar enfraquecido nas eleições de 2018", diz.
Segundo a análise publicada no site da agência de estudos internacionais, a situação precária da economia nacional exacerba a baixa popularidade do atual governo.
O estudo publicado pela agência reafirma muito do que tem sito publicado na mídia internacional a respeito da atual crise econômica e instabilidade política que afligem o país. A diferença é que a Stratfor é uma agência de análises sobre relações internacionais com forte influência nos Estados Unidos, servindo de referência para políticos e empresas – o que reforça a imagem de fragilidade do Brasil no momento atual.
O estudo ressalta entretanto, que "apesar da retórica política inflamada dos últimos meses, é pouco provável que o PMDB ou o PSDB busquem ativamente o impeachment de Dilma. A oposição provavelmente que evitar o longo procedimento legal e a possível instabilidade social que podem vir ccom um julgamento, em parte porque isso poderia afetar ainda mais a confiança dos investidores, criando estagnação do crescimento econômico", diz. O atual ambiente, segundo a Stratfor, cria um ambiente propício para a oposição conquistar o poder com facilidade em 2018.
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