Em reação a morte de Marielle, Brasil busca legitimidade, não radicalismo
A reação nacional contra o assassinato da vereadora Marielle Franco pode revelar um lado positivo para a política brasileira, segundo Mac Margolis, colunista da agência de economia Bloomberg.
No contexto de um ano eleitoral em que analistas se mostram preocupados com a ascensão de políticos populistas e extremistas, as manifestações que tomaram as ruas das cidades brasileiras mostram que o Brasil está mais interessado em legitimidade política do que em radicalismo, avalia.
"Os brasileiros não estão tão desesperados contra a autoridade ou atraídos por candidatos messiânicos de fora da política quanto estão ansiosos por líderes legítimos", diz, em um artigo publicado na sexta.
Para o colunista, as pessoas que estão se manifestando contra a morte da vereadora terão uma oportunidade, em outubro, de se levantar contra a política disfuncional do país e renovar suas lideranças.
"Quando foi a última vez que um político brasileiro virou símbolo de qualquer coisa que não seja corrupção e venalidade?", pergunta. "Marielle era o oposto disso tudo", complementa.
Margolis admite que nem todo o Brasil se posicionou de forma crítica sobre a morte de Marielle, mas diz que "tudo indica que ela foi morta porque incomodou as pessoas certas".
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