WhatsApp amplia perigo de notícias falsas em ano eleitoral no Brasil
No ano em que vai enfrentar uma das eleições mais decisivas da história recente, o Brasil vê crescer a proliferação de notícias falsas em redes sociais. Enquanto o foco dessa discussão em quase todo o mundo é o Facebook, no Brasil o problema maior é o aplicativo de troca de mensagens privadas WhatsApp, segundo uma reportagem publicada pela "Vice".
Veículos de imprensa internacionais têm dado atenção ao fato de que o Brasil está preocupado com as notícias falsas na eleição. O anúncio de que a Polícia Federal e a Justiça buscam formas de coibir as "fake news" foram discutidas no resto do mundo. O ponto da reportagem da "Vice" é que é preciso ir além do Facebook (por mais que a empresa também seja dona do WhatsApp).
"O WhatsApp adiciona uma outra complicação à questão das notícias falsas: o segredo. Ao contrário do Twitter e do Facebook, onde posts são de certa forma públicos e podem ser facilmente analisados e monitorados por observadores independentes, o WhatsApp é um serviço fechado", diz a reportagem.
A "Vice" explica que o aplicativo é uma quase uma unanimidade no Brasil, onde 120 milhões de pessoas estão inscritas, e 35% dos usuários admitem usar para receber e distribuir notícias.
"No WhatsApp os aspectos mais tóxicos das notícias falsas se multiplicam: a plataforma exacerba bolsões de câmaras de eco em um ambiente político já profundamente polarizado e torna ainda mais difícil o monitoramento e investigação da origem da desinformação feito por pesquisadores, jornalistas e, no caso do Brasil, pela Polícia Federal."
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