'Washington Post': Lula foi o político mais popular, agora pode ser preso
O jornal norte-americano "The Washington Post" publicou uma longa reportagem sobre a situação política do ex-presidente Lula no país. Com uma abordagem analítica, a publicação tenta explicar como o ex-presidente pode ter passado de uma fase em que era chamado de "político mais popular na Terra" a uma situação que pode levá-lo à prisão.
"Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, é um gigante na política moderna da América Latina. Em oito anos como presidente, ele presidiu sobre um crescimento econômico enquanto introduziu políticas de bem estar social que ajudaram a tirar 36 milhões de pessoas da pobreza", diz a reportagem.
Citando analistas brasileiros, o jornal diz que o mito de Lula perdeu força por uma conjunção de problemas econômicos e denúncias de corrupção.
"Agora o ícone da esquerda brasileira foi despojado de muito da sua força", complementa.
Segundo a publicação, a ex-presidente Dilma Rousseff danificou o legado de Lula com uma política que ampliou os gastos do governo ao mesmo tempo que que o boom das commodities chegou ao fim.
Apesar da situação problemática, o jornal deixa claro que Lula "está longe de ter sido eliminado da política".
"Pesquisas recentes mostram ele na liderança da corrida eleitoral para a Presidência em 2018, com quase um terço dos votos", diz. "A popularidade de Lula se mantém forte em parte por causa da sua narrativa como um presidente que nasceu na pobreza", explica.
O jornal ressalta que parte das acusações contra o ex-presidente parecem exagerada, mas indica que os problemas legais de Lula não param de crescer.
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