Impeachment de Dilma fortalece extrema-direita no Brasil, diz 'Guardian'
O afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo processo de impeachment vai abrir espaço para o crescimento de políticos da extrema-direita, avalia uma reportagem publicada pelo jornal britânico "The Guardian".
Com a aproximação da queda de Dilma, diz, "uma coalizão de ultraconservadores, incluindo evangélicos e defensores de torturadores militares, veem sua chance".
O jornal cita exemplos de políticos como Marco Feliciano e Jair Bolsonaro, que têm se fortalecido em meio à crise no Brasil. Por mais que não seja esperada uma guinada repentina, no longo prazo, atores políticos radicais como eles devem ganhar espaço no país.
O "Guardian" diz ainda que as bancadas do boi, da bala e da Bíblia (como são chamados os grupos conservadores na Câmara) demonstraram deu poder durante a votação de impeachment da presidente. Ali, explica, ficou evidente a força conservadora da religião na política brasileira.
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