'Batalha campal': Mídia internacional critica ataque a professores no PR
As imagens da violência da polícia do Paraná contra os professores grevistas na tarde de quarta-feira (29) estão estampadas em reportagens publicadas pelos principais veículos de comunicação do mundo. A mídia internacional usou um tom fortemente crítico para relatar o confronto que deixou 170 feridos, e destacou que a ação do governo foi violenta e "desajeitada". Foi a maior cobertura já dada pela imprensa estrangeira a confrontos entre manifestantes e policiais desde o início da Copa do Mundo de 2014, quando protestos foram o tema mais abordado no resto do mundo.
"Batalha campal", resumiu o jornal italiano "La Repubblica", argumentando que há tempos não se via tanta violência no país. "Afetado por uma crise econômica inesperada, mas previsível, que se transformou em recessão, ainda atormentado pela pior seca em 80 anos, que fez aumentar os preços da energia, o Brasil tem experimentado na última hora uma verdadeira batalha campal entre 20 mil manifestantes e as forças da Polícia Militar".
"A polícia liberou uma onda de balas de borracha, gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral em professores grevistas", diz o "New York Times", que usou um texto da agência Associated Press e chamou a ação de "desajeitada". O jornal ainda ressaltou que a prefeitura de Curitiba criticou o ataque como uma "guerra sem precedentes".
O jornal alemão "Die Welt" disse que a polícia usou "furiosamente" balas de borracha, cassetetes e gás de pimenta contra os professores.
Em entrevista publicada pelo jornal chileno "La Tercera", um professor chamou o governo do Paraná de "ditadura regional" que não respeita os direitos humanos.
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