‘Forbes’ – Brasilianismo http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br Daniel Buarque é jornalista e escritor com mestrado sobre a imagem internacional do país pelo Brazil Institute do King's College de Londres. Fri, 31 Jan 2020 12:20:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Investidores minimizam libertação de Lula, mas incerteza política preocupa http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/11/11/investidores-minimizam-libertacao-de-lula-mas-incerteza-politica-preocupa/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/11/11/investidores-minimizam-libertacao-de-lula-mas-incerteza-politica-preocupa/#respond Mon, 11 Nov 2019 09:26:46 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=6072

A reação imediata dos investidores internacionais à libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugere que Wall Street não está tão preocupada assim com a situação do Brasil após a decisão do STF.

“O Brasil pode viver com Lula livre”, diz uma reportagem publicada pela revista Forbes.

O texto argumenta que  é possível prever alguma tensão por conta da incerteza política, mas o Mercado vê Lula como uma notícia velha, “com pouca capacidade de criar mobilização além da sua base tradicional”.

“Após as negociações no mercado sugerirem que Wall Street não está preocupado com Lula. O fundo negociado em bolsa iShares MSCI Brazil (EWZ) estava sendo negociado em alta na sexta-feira após o fechamento. Se os mercados emergentes ficarem bem na segunda-feira, o Brasil ficará bem. Se o Brasil for mal, a culpa é de Lula”, diz a Forbes.

A revista alerta para os riscos advindos de um possível aumento da polarização política, com agitação e incerteza, o que poderia afetar a economia de forma mais dura.

Por outro lado, ressalta que investidores continuam apostando que Bolsonaro deve manter controle da agenda econômica para aprovar as reformas que são esperadas do atual governo.

“A conclusão: fique atento a qualquer tentativa de trazer o caos ao Brasil e que seja recebida com apoio virtuoso da imprensa por conta da ‘crescente desigualdade’ –uma desigualdade causada inteiramente pela economia que o PT explodiu– mas o caos será de curta duração”, avalia.

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Brasil está testando a paciência de investidores de Wall Street, diz Forbes http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/10/01/brasil-esta-testando-a-paciencia-de-investidores-de-wall-street-diz-forbes/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/10/01/brasil-esta-testando-a-paciencia-de-investidores-de-wall-street-diz-forbes/#respond Tue, 01 Oct 2019 10:27:37 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=5925

As decisões de adiar a votação da Reforma da Previdência no Senado são um sinal de que ‘o Brasil está testando a paciência de Wall Street’, diz um artigo publicado no site da revista de economia Forbes.

Segundo a publicação, investidores estão frustrados com o fato de o presidente Jair Bolsonaro não estar dando atenção suficiente à reforma e foca em disputas ideológicas e culturais –uma preocupação frequente de analistas de economia desde o início do governo.

Apesar da crítica à falta de foco, o tom da Forbes dá espaço a uma visão mais positiva da agenda econômica do governo, algo semelhante ao visto em artigos publicados pelo Wall Street Journal, que defendem Bolsonaro em meio a fortes críticas de outros veículos da imprensa internacional de forma geral.

Segundo o artigo, o mercado ainda tem otimismo em relação às propostas para a economia, mas, se a reforma da Previdência fracassar, o ministro Paulo Guedes pode deixar o governo, o que atrapalharia tudo.

“Isso colocaria em risco a agenda de reformas do Brasil em um momento oportuno para as nações emergentes se apresentarem às empresas globais como alternativa à China. O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer. Enquanto Guedes estiver no governo Bolsonaro, Wall Street acreditará que mais reformas econômicas estão por vir”, avalia.

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Mídia estrangeira de economia retoma otimismo com reforma da Previdência http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/22/midia-estrangeira-de-economia-retoma-otimismo-com-reforma-da-previdencia/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/22/midia-estrangeira-de-economia-retoma-otimismo-com-reforma-da-previdencia/#respond Sat, 22 Jun 2019 10:58:49 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=5596

Por mais que a imagem dos primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro tenha se associado no resto do mundo à ideia de caos e desorganização, e que o Mercado tenha deixado de lado o otimismo que criou logo após a eleição presidencial do ano passado, a imprensa especializada em economia no resto do mundo retomou neste mês uma perspectiva positiva sobre uma possível aprovação da reforma da Previdência no país. Apontada como a reforma mais urgente e necessária na economia brasileira, a reforma é vista agora como mais provável pelos principais veículos que acompanham a situação do Brasil.

“Apesar da turbulência, o Brasil está começando a consertar seu sistema previdenciário”, diz o título da reportagem desta semana sobre o país na revista The Economist.

“Wall Street acha que a reforma previdenciária do Brasil está garantida. E isso está se tornando surpreendentemente melhor do que se pensava”, disse uma reportagem recente na revista Forbes.

Isso é uma mudança no humor do mercado, que vinha criticando a situação brasileira e o governo de Bolsonaro. Segundo uma análise recente do think tank conservador American Enterprise Institute, Bolsonaro teve um “desempenho decepcionante” em seus primeiros seis meses no governo brasileiro, e fracassou na tentativa de equilibrar as finanças do país.

Um dos motivos para a retomada do otimismo da imprensa de economia e do mercado é a postura da Câmara de Deputados. “O Congresso do Brasil está confiante que a reforma da Previdência vai ser aprovada”, diz o título de uma reportagem do início do mês no Financial Times.

O tom é semelhante ao usado pela Economist, que ressalta que o Congresso assumiu a responsabilidade pela “reforma econômica mais importante”.

“Apesar do caos em torno do governo de Bolsonaro, das chances de o Congresso reformar o sistema previdenciário aumentaram. Isso é uma pré-condição para recuperar a confiança dos investidores e, portanto, o crescimento”, diz a Economist.

Segundo um artigo publicado pelo site da revista de análises econômicas Barron’s, o Brasil parece estar acertando seu rumo financeiro, e a reforma da Previdência pode atrair investidores estrangeiros por décadas.

“Um avanço na Previdência poderia abrir as portas para reformas do sistema tributário disfuncional do Brasil e regulamentações trabalhistas esclerosadas, para não mencionar a ativação do investimento privado e permitir que o Banco Central reduza as taxas de juros”, explica.

Apesar de o otimismo com a aprovação da reforma ser visível e crescente, analistas estrangeiros continuam preocupados com possíveis desvios da atenção do governo brasileiro, especialmente por conta dos vazamentos de conversas do ministro Sergio Moro e por conta do comportamento de Bolsonaro nas redes sociais.

Uma outra reportagem recente da Forbes falou sobre o foco de investidores na questão previdenciária, e explicou que as disputas em torno de Moro e da Lava Jato podem criar distrações no Congresso.
Segundo a Economist, a estrutura disfuncional da política brasileira pode acabar impedindo o avanço da reforma, criando novos atritos entre o governo e os deputados. A revista cita um economista que diz que o país está a “uma tempestade no Twitter” de jogar fora o avanço da reforma.

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Mercado não se preocupa com possibilidade de Lula ser solto, segundo Forbes http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/21/mercado-nao-se-preocupa-com-possibilidade-de-lula-ser-solto-segundo-forbes/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/21/mercado-nao-se-preocupa-com-possibilidade-de-lula-ser-solto-segundo-forbes/#respond Fri, 21 Jun 2019 17:20:52 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=5593

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é visto por investidores internacionais como uma “notícia velha” na política brasileira, e um possível movimento para soltá-lo após os vazamentos envolvendo o ex-juiz Sergio Moro não cria tensão no mercado financeiro, diz uma reportagem publicada no site da revista de economia Forbes.

“O mercado não está preocupado com o aumento da força do movimento ‘Lula livre'”, diz a revista. Segundo a publicação, investidores dizem que a avaliação que fazem do Brasil não depende mais da situação do ex-presidente.

Parte da explicação para isso, diz o texto, é que ainda há outros casos de corrupção contra Lula que devem ser julgados no futuro, o que faz com que ele não seja visto como um “perigo” e torna a possibilidade de ele ser solto “remota”.

Segundo investidores ouvidos pela revista, o foco do mercado não é a disputa relacionada ao vazamento de conversas de Moro ou o futuro de Lula, mas a reforma da Previdência, crescimento econômico e taxas de juros.

Na avaliação do mercado, diz a reportagem, o pior cenário relacionado aos vazamentos é um aumento de disputas que atrapalhe o avanço das reformas econômicas em discussão no país.

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Sem avanços na economia, governo Bolsonaro é uma ‘decepção’, diz Forbes http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/17/sem-avancos-na-economia-governo-bolsonaro-e-uma-decepcao-diz-forbes/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/17/sem-avancos-na-economia-governo-bolsonaro-e-uma-decepcao-diz-forbes/#respond Fri, 17 May 2019 09:19:26 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=5515

Após pouco mais de quatro meses desde a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao poder, o novo governo tem sido uma “decepção”, segundo uma reportagem publicada no site da revista de economia Forbes.

A publicação destaca a alta recente do dólar e o aumento do desemprego no país, bem como a redução na expectativa de crescimento da economia e a queda na popularidade do presidente. Segundo a Forbes, o país deixou de ser o “queridinho” entre os mercados emergentes –rótulo associado ao país após a vitória de Bolsonaro nas eleições do ano passado.

“A grande reforma da Previdência de Bolsonaro não apareceu. Os investidores pensavam que o novo governo do Brasil estaria chegando a algum lugar até agora. Mas não está”, diz, indicando que a reforma pode ser votada em setembro.

Antes mesmo da posse de Bolsonaro, em dezembro do ano passado, a Forbes publicou uma reportagem indicando que os Mercados internacionais dariam um prazo de seis meses para que o governo entregasse mudanças na economia, incluindo a reforma. Esse atraso pode ser um forte índice desse afastamento dos investidores em relação ao governo.

Segundo a reportagem, é verdade que Bolsonaro herdou uma bagunça econômica e política no Brasil, e que ainda é cedo para ter alguma definição clara sobre o novo governo. Ainda assim, “tem sido um começo difícil”.

O texto diz ainda que o governo tem lutado para formar uma frente unificada em questões-chave como a reforma da Previdência–mas diz que o avanço tem sido lento e marcado por problemas. “Qualquer um que esperasse que Bolsonaro pudesse continuar [as reformas iniciadas por Michel Temer], ficou decepcionado até agora.”

A falta de experiência do novo governo aumenta as incertezas para as empresas brasileiras, diz a publicação. Isso atrasou a aprovação da reforma da Previdência e “puxou o tapete dos investidores do Brasil”.

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Investidores estrangeiros ignoram tragédias e só veem notícia boa do Brasil http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/12/investidores-estrangeiros-ignoram-tragedias-e-so-veem-noticia-boa-do-brasil/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/02/12/investidores-estrangeiros-ignoram-tragedias-e-so-veem-noticia-boa-do-brasil/#respond Tue, 12 Feb 2019 09:04:07 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=5217

Com tragédias em Brumadinho e no CT do Flamengo, além da tempestade no Rio de Janeiro e a morte do jornalista Ricardo Boechat, as últimas semanas pareceram tomadas de notícias negativas sobre o Brasil dentro e fora do país.

A não ser que o leitor se informe apenas pela imprensa internacional de economia e finanças. Publicações voltadas a investidores do mercado financeiro global parecem ignorar os problemas recentes do Brasil e ver apenas notícias boas sobre o país sob o novo governo.

“O Brasil está super ótimo neste momento”, diz o começo de um artigo publicado pela revista Forbes nesta semana. E complementa: “Se você for um investidor”.

A revista não ignora a série de notícias negativas sobre o país neste ano, e fala das tragédias citadas acima e sobre a nova condenação de Luiz Inácio Lula da Silva e da decisão de Jean Wyllys de deixar o Brasil. Mas diz que investidores têm motivos para ficar felizes.

“Se não fosse pelo mercado, o Brasil ficaria parecido com o que era até alguns meses atrás. Triste. Bagunçado. Marcado por crime e destruição. Mas, se você tem ações do Brasil, você ganhou quase 13% em quatro semanas”, diz. “O Brasil cresceu 26% nos últimos seis meses, enquanto os EUA e o resto dos mercados emergentes são negativos ao longo desse período.”

Segundo a publicação, o novo governo está “prometendo a lua” para Wall Street.

O tom positivo é parecido com o de um artigo de opinião publicado no Financial Times. “Boas notícias do Brasil nesta semana, quando emergiu um esboço do plano para reformar a Previdência endividada do país”, disse.

A publicação traça a história de mais de duas décadas de tentativa de mudanças no sistema previdenciário do país, e alerta que ainda vai ser preciso levar adiante muita negociação para conseguir aprovar o projeto que começou a circular, mas que a notícia é boa para investidores.

“A reforma, sob o novo presidente Jair Bolsonaro, seria um grande passo para colocar o país de volta no caminho para o crescimento após a recessão esmagadora de 2015-2016, aumentando as esperanças de investidores que viram várias tentativas de fazer as mudanças passarem por cima do congresso o último quarto de século.”

A empolgação do mercado estrangeiro com o novo governo brasileiro é evidente desde antes mesmo da posse de Bolsonaro. No início do ano, várias dessas publicações voltadas a investidores têm alimentado o otimismo internacional, e uma reportagem da rede CNBC chegou a dizer que o Brasil está atuando para voltar a ser o “queridinho” do mercado.

Isso tudo é positivo para o governo, especialmente depois de uma reação de frustração pela participação de Bolsonaro no Fórum de Davos, quando analistas de mercado sentiram falta de um discurso mais detalhado sobre os projetos reais do governo para a economia.

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Otimismo do mercado alavanca notícias positivas sobre o Brasil de Bolsonaro http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/14/otimismo-do-mercado-alavanca-noticias-positivas-sobre-o-brasil-de-bolsonaro/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2019/01/14/otimismo-do-mercado-alavanca-noticias-positivas-sobre-o-brasil-de-bolsonaro/#respond Mon, 14 Jan 2019 18:57:12 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=5111

Enquanto a imprensa estrangeira mais tradicional mantém uma posição muito crítica em relação às primeiras semanas do governo de Jair Bolsonaro –com preocupação e alertas em relação à democracia, a direitos de minorias, proteção ambiental e sobre mudanças na política externa do país–, o otimismo do mercado com possíveis reformas na economia brasileira alavanca notícias mais positivas sobre o país no resto do mundo –mesmo que também incluam menções aos problemas do novo governo.

“O Brasil tem o melhor mercado de ações do mundo agora”, dizia o título de uma reportagem publicada na revista Forbes na semana passada. “Enquanto os tanques do Exército não entram em cena, como os opositores [de Bolsonaro] acreditavam até apenas quatro meses atrás, o Brasil está se encaminhando para ter o mercado com melhor resultado do primeiro trimestre, se não de toda a primeira metade de 2019”, diz o texto.

“Com a saída de Temer e a aprovação inicial de Bolsonaro em 60%, o humor geral no Brasil não é exatamente de euforia, mas mais bem descrito como um misto de alívio e de esperar para ver”, complementa.

“Investidores têm grande esperança no Brasil”, diz o título de um texto publicado no site de economia Money Week.

Segundo a publicação, a proposta de liberalização da economia do novo governo é o que anima o mercado internacional. Ainda assim, a publicação alerta que há muitos desafios para a economia brasileira.

Com um tom um pouco mais sóbrio, o Financial Times alega que o modelo tradicional aplicado na economia brasileira, com grande presença do Estado, está sob ataque no país, o que empolga os investidores e impulsiona a Bolsa.

“O Brasil é conhecido por ter se tornado mais socialmente liberal nas últimas décadas, uma tendência que Bolsonaro, conhecido por comentários homofóbicos e ocasionalmente racistas e misóginos, disse que quer reverter. Mas, na economia, o Brasil tradicionalmente se inclinou para políticas de grande força do Estado, especialmente nos últimos 14 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT)”, explica.

A rede de economia CNBC também relata a empolgação internacional com a economia brasileira, mas indica que o novo governo terá um tempo limitado para entregar as reformas que o mercado espera.

A “janela” para levar adiante reformas como a da Previdência vai durar seis meses, diz a publicação.

Uma outra reportagem, da agência Bloomberg, também destaca a atenção em relação a reformas defendidas pelo mercado. Segundo a publicação, investidores estão atentos ao encaminhamento de promessas de maior abertura ao mercado: Reformas, privatizações, taxas de juros, o contexto global, preços de commodities e outras questões, diz, estão ajudando a percepção positiva da economia brasileira.

Apesar de todo o otimismo, entretanto, a agência Reuters diz que muitos no mercado internacional ainda assistem de fora ao início do novo governo, sem tanta confiança.

“Muitos investidores estrangeiros continuam relutantes em aumentar sua exposição à maior economia da América Latina depois de terem sido queimados pela volatilidade no passado, como ocorreu com um longo colapso do mercado a partir de 2011, após uma bolha movida a commodities. Eles estão procurando mais do que a retórica positiva do recém-eleito presidente Bolsonaro”, diz.

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Mercado define prazo de 6 meses para Bolsonaro aprovar reformas, diz Forbes http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2018/12/07/mercado-define-prazo-de-6-meses-para-bolsonaro-aprovar-reformas-diz-forbes/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2018/12/07/mercado-define-prazo-de-6-meses-para-bolsonaro-aprovar-reformas-diz-forbes/#respond Fri, 07 Dec 2018 10:48:28 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=5040 O mercado internacional já definiu um prazo de tolerância com o governo de Jair Bolsonaro, segundo uma reportagem publicada pela revista de economia Forbes: Seis meses. O novo governo terá até junho para levar adiante reformas na economia, ou será abandonado pelos donos do dinheiro.

“No mês que vem, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, assume as rédeas de um Estado que alguns acreditam estar em apuros. Investidores do Brasil e do exterior aplaudiram sua vitória em outubro, mesmo que de maneira tímida. Agora eles estão dando até o início do segundo semestre de 2019 para Bolsonaro consertar um dos maiores problemas financeiros que assolam o país: seu sistema previdenciário. Se ele falhar, eles o abandonam.”

O apoio do mercado é visto como tendo sido importante na eleição de Bolsonaro, pois a indicação de Paulo Guedes apontou que o próximo governo daria importância às reformas defendidas por investidores –o que levou muitos a ignorarem a postura mais autoritária do então candidato. Se o governo perder o apoio do mercado, o Brasil pode enfrentar dificuldades econômicas.

Segundo a revista, entretanto, essa vai ser uma batalha difícil para o novo governo, já que as reformas vistas como necessárias pelo mercado costumam ser impopulares.

Políticos “autoritários como Bolsonaro podem achar mais fácil aprovar medidas impopulares. Independentemente da sua resistência, eles correm o risco de perder o apoio popular. A popularidade do presidente russo, Vladimir Putin, sofreu um grande impacto depois que ele assinou mudanças na Previdência do seu país.”

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Após apoiar Bolsonaro, mercados trocam empolgação por cautela com o Brasil http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/30/apos-apoiar-bolsonaro-mercados-trocam-empolgacao-por-cautela-com-o-brasil/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2018/10/30/apos-apoiar-bolsonaro-mercados-trocam-empolgacao-por-cautela-com-o-brasil/#respond Tue, 30 Oct 2018 10:27:53 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=4926 Um dia depois da vitória do candidato que o mercado internacional apoiou na eleição presidencial brasileira, investidores estrangeiros parecem ter deixado de lado a empolgação com o Brasil, adotando uma postura de cautela. A semana começou com alta do dólar e queda da Bolsa, enquanto veículos da imprensa estrangeira dedicados à economia avaliam o futuro do país.

O tom do “Wall Street Journal”, por exemplo, mudou após a eleição. Depois de ser um dos poucos veículos da imprensa internacional que não atacou a eleição de Bolsonaro, alegando que ele poderia “drenar o pântano” da política brasileira, o jornal publicou um vídeo muito mais crítico, apontando para declarações autoritárias e preconceituosas do presidente eleito e avaliando que ele pode ameaçar o funcionamento da democracia brasileira.

A rede de economia americana CNBC, que desde a campanha eleitoral indicava o apoio de investidores estrangeiros a Bolsonaro, também mudou o tom, e agora fala em possível “fim da euforia”. Em vez de ver oportunidades no país, o mercado agora prefere “esperar para ver” o que vai acontecer, por conta da “imprevisibilidade” do presidente eleito.

“A capacidade de Bolsonaro de liderar o Brasil tem sido questionada por muitos, considerando alguns de seus comentários. Ele disse à Playboy em 2011 que preferiria ter um filho morto do que um filho gay. Ele também disse que os imigrantes haitianos estavam trazendo doenças para o Brasil. ‘Muitos no Brasil se preocupam com sua personalidade ousada e às vezes controversa, traçando paralelos com o comportamento e a retórica dos presidentes Trump e Duterte’”, diz, citando analistas de mercado”.

Segundo a CNBC, investidores esperam que Bolsonaro seja mais pragmático e tenha cuidado para não alienar setores da sociedade, levando adiante reformas na economia brasileira. “Os investidores estão torcendo pela vitória de Bolsonaro ao verem sua presidência como a melhor chance para o Brasil aprovar uma reforma previdenciária. O sistema previdenciário do país contribuiu para um déficit fiscal gigantesco, que subiu para 8% do PIB no ano passado, de 3% em 2013.”

Segundo uma análise publicada pela rede britânica BBC, entretanto, apesar de estar cauteloso, o mercado ainda vê com esperanças o próximo governo do Brasil. Um dos motivos para isso é o fato de que a esquerda saiu derrotada das eleições, dando espaço a uma visão da economia mais atraente para investidores.

O ponto de vista também esteve presente na avaliação publicada na CNBC. “É difícil diferenciar entre o mercado como ele ou o mercado apenas se sente aliviado porque o PT não está mais no comando”, disse o presidente da Andean Capital, Dan Osorio.

Segundo uma reportagem publicada no site da revista “Forbes”, o mercado ainda vê com otimismo a perspectiva de uma abertura do Brasil ao resto do mundo, e os primeiros cem dias de governo Bolsonaro vão ser muito importantes para definir a relação entre investidores e o país. A publicação fala sobre cortes em impostos, controle sobre a austeridade, luta contra o desemprego e corte nos gastos.

“Os investidores também vão esperar para ver se ele cumpre as promessas de reduzir o tamanho do Estado. Espera-se que Bolsonaro reduza o número de burocracias federais de 29 para 15, mas em um momento de alto desemprego, a eliminação de cargos de funcionários públicos de classe média será difícil.“

“Bolsonaro começará sua Presidência com o período tradicional de lua-de-mel. Espera-se que ele aproveite este período e corra com suas propostas de reforma para iniciar debates no Congresso. A maior proposta é a reforma da previdência. Ele pediu para aumentar a idade de aposentadoria, mas apenas para 61. E para criar um plano separado para a polícia e militar, dois de seus principais eleitores.”

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‘Forbes’ diz que mercado duvida cada vez mais de vitória de Bolsonaro http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/11/forbes-diz-que-mercado-duvida-cada-vez-mais-de-de-vitoria-de-bolsonaro/ http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/2018/09/11/forbes-diz-que-mercado-duvida-cada-vez-mais-de-de-vitoria-de-bolsonaro/#respond Tue, 11 Sep 2018 20:48:40 +0000 http://brasilianismo.blogosfera.uol.com.br/?p=4785

Depois de ver a dificuldade de Geraldo Alckmin, seu candidato favorito, em decolar nas pesquisas de intenção de voto, e de aceitar Jair Bolsonaro como sua alternativa preferida à Presidência, o mercado internacional tem cada vez mais dúvidas de que o candidato de extrema-direita possa ser eleito no Brasil, segundo um artigo publicado no site da revista de economia “Forbes”.

Investidores acreditam que o deputado chegue ao segundo turno, mas pode ser derrotado. “As pesquisas dão pouca evidência de que ele possa superar a rejeição de cerca de 44%”, diz a publicação.

Esta percepção sobre a dificuldade dos candidatos mais favoráveis ao mercado, diz a revista, explica a reação negativa da Bolsa e do câmbio à pesquisa mais recente, que mostra Bolsonaro sendo derrotado por todos os opositores no segundo turno.

Segundo a “Forbes”, Fernando Haddad, que se tornou o candidato do PT, é considerado uma opção mais ao centro do que Ciro Gomes, que é visto como mais esquerdista. “Bolsonaro contra Haddad ou Ciro representaria uma chance maior de vitória da esquerda”, avalia.

“Fãs de Bolsonaro devem torcer para uma vitória do PT no primeiro turno, se quiserem que a classe executiva apoie seu candidato”, diz a revista.

Nas últimas semanas, enquanto a campanha eleitoral brasileira ganha força, a imprensa financeira do resto do mundo avalia a situação do país e a busca por um presidente ”salvador” para sua economia. Desde antes do início da campanha, Alckmin era visto como o preferido dos investidores, mas a falta de apoio dos eleitores fez com que crescesse a preocupação do mercado com o futuro das reformas econômicas no país.

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