Bolsonaro tenta validar o ódio como prática legítima, diz editorial chileno
As agressões do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, à ex-presidente do Chile Michelle Bachelet são uma demonstração de uma tentativa de legitimar o uso do ódio na política, diz um editorial publicado pelo jornal chileno La Tercera após a polêmica da semana passada.
Segundo a publicação, Bolsonaro usou ataques pessoais contra a alta comissária da ONU para direitos humanos, o que gerou repúdio generalizado no Chile.
Os ataques, continua o jornal, procuram "validar o ódio como uma prática legítima, o que obviamente constitui um precedente muito negativo".
"O governo brasileiro tem todo o direito de discordar –mesmo vigorosamente– em relação às conclusões de um relatório da ONU, mas para isso deve usar os canais institucionais e diplomáticos do caso, que é a maneira pela qual se espera que atuem as autoridades, evitando desqualificações dessa natureza", diz o editorial.
O La Tercera explica ainda que as declarações do presidente brasileiro geraram repercussões políticas no Chile, com uma reação do presidente do país e de vários políticos do governo e da oposição.
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