Anitta faz Brasil discutir racismo, machismo e desigualdade, diz 'Guardian'
Um clipe e uma música divulgados na internet nesta semana geraram um forte debate no Brasil, "expondo as falhas sociais do país à medida que lida com questões de desigualdade, racismo, abuso sexista e apropriação cultural", segundo reportagem do "Guardian".
O jornal inglês foi a principal publicação internacional a dar atenção às polêmicas geradas pelo lançamento da cantora Anitta, que mobilizaram discussões em redes sociais ao longo da semana. A abordagem mostra que o assunto foi além da questão cultural, e serviu para que o país pense sobre questões importantes da sua realidade.
"Ativistas negros acusaram Anitta de se apropriar de estilos negros, como tranças. Outros a elogiaram por filmar o vídeo na favela de Vidigal e por celebrar a sexualidade de mulheres negras e mulheres de áreas de baixa renda", diz a reportagem.
O texto cita argumentos críticos e favoráveis à cantora e ao clipe, mas evita defender qualquer dos lados.
Um dos pontos centrais da discussão, segundo o "Guardian" é o fato de que o diretor do vídeo, Terry Richardson, é acusado de abusos sexuais. Anitta é citada em uma declaração de repúdio à violência contra mulheres.
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