Pesquisador americano critica condenação de Lula e chama provas de frágeis
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado por corrupção com base em provas inconsistentes, frágeis, segundo o codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política, em Washington (EUA), Mark Weisbrot.
Em um artigo publicado na revista americana "The Nation", Weisbrot criticou a condenação de Lula e o que ele vê como perseguição política a políticos de esquerda.
"Lula e seu Partido dos Trabalhadores são uma afronta à elite tradicional do país –que por sua vez está mergulhada na corrupção– então eles querem destruí-lo usando o meio que for necessário", avalia Weisbrot, que é também presidente da Just Foreign Policy, organização norte-americana especializada em política externa.
Alinhado à esquerda, Weisbrot é um dos principais críticos no exterior do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff – que disse considerar um golpe de Estado. Segundo ele, o processo contra Lula se baseia em depoimentos sem provas, o que não deveria ser suficiente para condená-lo.
O pesquisador ainda critica o trabalho do juiz Sergio Moro, que "foi pego várias vezes com seus dedos na balança da Justiça no caso de Lula", diz.
"Quando a elite ostensivamente corrupta do Brasil realizou um golpe para se livrar da presidente eleita, Dilma Rousseff, no ano passado, causou grande impacto na democracia do país", defende.
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