Mercado vê 'devastação' da economia do Brasil, apesar da nova Previdência
O otimismo do mercado internacional com a economia brasileira por conta da Reforma da Previdência aparenta estar perdendo força.
Após anos tratando a mudança como essencial para o país, e apesar de o resultado mais recente do PIB ter sido um pouco melhor do que o esperado, o cenário que muitos investidores veem para as ações brasileiras e para o câmbio do país ainda é de "devastação", segundo a revista de análises econômicas Barron's. A revista faz analogia entre o mercado e a destruição causada por incêndios na floresta.
A perda de valor de ações de empresas brasileiras é surpreendente, diz texto publicado nesta semana, especialmente porque a expectativa era de avanço da economia brasileira com as mudanças na Previdência.
Depois de muito tempo tratando a reforma como fundamental, a Barron's agora diz que é preciso mais para recuperar a economia brasileira. Mesmo que as mudanças tenham sido bem recebidas no exterior, analistas de economia apontam para problemas mais amplos no país.
"A economia brasileira, número 8 do mundo, se recusa a se recuperar. O crescimento do Produto Interno Bruto não atingiu nem 2% desde 2013. O governo arruinou a festa da reforma da Previdência em 12 de julho, reduzindo pela metade a previsão deste ano para 0,8%. A reforma da previdência, assumindo que o Senado a aprove, pode evitar calamidade fiscal. Mas o dinamismo real exige revisões ainda mais desafiadoras de um sistema tributário enlouquecedoramente complexo e da regulamentação excessiva", diz o artigo.
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