Impopular, Temer diz ao 'Financial Times' que Brasil vai sair da recessão
Depois de eleger a ex-presidente Dilma Rousseff como uma das "mulheres do ano", em dezembro, o jornal de economia "Financial Times" publica uma entrevista com o presidente Michel Temer, apontado como responsável por reformas que "impulsionam o câmbio e a Bolsa", apesar da sua impopularidade.
"Desde que o governo centrista de Temer chegou ao poder após o impeachment da ex-presidente de esquerda Dilma Rousseff, por manipular as finanças públicas, ele passou uma lei limitando futuros aumentos nos gastos públicos a zero em termos reais; começou uma difícil reforma da previdência, e está planejando passar mais três reformas na educação, nas leis trabalhistas e nas leis tributárias antes das próximas eleições em 2018", diz o jornal.
Segundo o "FT", as mudanças propostas pelo presidente, as medidas de austeridade e as denúncias de corrupção fazem com que sua popularidade esteja muito baixa, mas as medidas já ajudaram a fortalecer a moeda brasileira e a valorizar ações na Bolsa em São Paulo.
Temer se defendeu alegando que suas propostas vão deixar um legado positivo para a economia, mesmo que agora ele seja mal avaliado.
"Estamos saindo da recessão", disse o presidente na entrevista.
Questionado sobre o risco de uma disputa comercial dos Estados Unidos sob Donald Trump e o México, Temer alegou que seria um processo ruim para a região como um todo.
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