'FT': Com Crivella no Rio, evangélicos levam política do Brasil à direita
A liderança de Marcelo Crivella na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro representa o crescimento da força política dos evangélicos no país, o que empurra a política brasileira para a direita, segundo reportagem do jornal de economia "Financial Times".
"O bloco se tornou tão influente que críticos dizem que ele teve um papel importante no impeachment da presidente Dilma Rousseff", diz.
O jornal explica que 199 dos 513 deputados federais formam um grupo na Câmara, o "bloco bíblico", que faz parte de um grande grupo de conservadores da política nacional.
"O crescimento de políticos evang[elicos refletem em parte mudanças demográficas no Brasil. Enquanto ainda tem a maior população de católicos do mundo, o último censo brasileiro, em 2010, mostrou que evangélicos aumentaram para 22,2% da população, de 15,4% uma década antes."
Segundo o "FT", entretanto, a natureza da política brasileira, com mais de 30 partidos, indica que evangélicos não têm facilidade em implementar políticas fundamentalistas.
A discussão sobre a influência da religião na política brasileira não é exatamente nova, e volta aos holofotes internacionais quando há novas notícias sobre isso, como a possível eleição de Crivella no Rio.
Em uma série de entrevistas ao autor deste blog Brasilianismo, especialistas brasileiros e estrangeiros se debruçaram sobre a influência da religião na política brasileira. Segundo pesquisadores, por trás da religião que simboliza a disputa política no Brasil de hoje, há um embate social e cultural que envolve menos a fé do que a vontade de conquistar poder político e econômico.
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