Mídia estrangeira diz que 'Aquarius' é sufocado pela política brasileira
A polêmica em torno do filme brasileiro "Aquarius", que deixou de ser indicado pelo Brasil ao Oscar depois de sua equipe de produção protestar em Cannes contra o impeachment de Dilma Rousseff, ganhou nesta semana reportagens em alguns dos principais veículos da imprensa internacional. Em tom crítico, os estrangeiros indicam que a política parece "sufocar" o filme, que se tornou um símbolo da luta ideológica em torno do impeachment.
"Poucos filmes tocaram um nervo do Brasil em anos recentes como 'Aquarius"', diz o "New York Times", narrando as disputas relacionadas ao filme no país.
Depois dos protestos contra o impeachment e a não indicação ao Oscar, que foi criticado como "perseguição política" ao Brasil, diz, "de repende 'Aquarius' se tornou um catalisador para expressar irritação em um país que sofre com uma recessão e enfrenta escândalos de corrupção", explica.
Tom semelhante foi usado pelo francês "Le Monde", que publicou uma longa entrevista com o diretor do filme, Kleber Mendonça Filho e criticou o "retrocesso" com o qual o filme foi tratado no Brasil.
Na entrevista, Mendonça filho diz que a situação política do Brasil é tão crítica que poderia inspirar um filme de terror.
O francês "Le Point" também trata da polêmica em torno de "Aquarius", e diz que o filme reflete a realidade política conturbada do Brasil de hoje.
A revista de cultura francesa "Les Inrockuptibles" diz que o filme se tornou um "símbolo da resistência ao 'golpe de Estado' contra Dilma Rousseff".
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