Impeachment de Dilma vira 'breaking news' na imprensa internacional
A notícia do impeachment da presidente Dilma Rousseff foi divulgada quase imediatamente na imprensa internacional.
Minutos após a votação no Senado para cassar o mandato da presidente, a informação foi divulgada como "breaking news", notícia urgente, nos principais veículos internacionais.
O jornal britânico "The Guardian" foi o primeiro dos grandes veículos de imprensa internacionais a dar a notícia como manchete.
"A primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff foi retirada do poder pelo Senado manchado por corrupção do país depois de um esgotante julgamento de impeachment que encerra 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores", diz o jornal.
O "New York Times" deu uma chamada menor, sem aparecer no topo do site do jornal.
"O Senado aprovou o impeachment de Dilma Rousseff, a primeira mulher presidente do Brasil, e a removeu do governo pelo resto do seu mandato, o ápice de uma luta política que consumiu a nação por meses e derrubou um dos partidos políticos mais poderosos do hemisfério", disse.
O site da rede de TV CNN demorou um pouco mais para publicar a notícia, e ainda destacava o discurso de Dilma.
O "Washington Post" publicou uma faixa vermelha na página inicial do jornal, chamando para reportagem sobre a cassação do mandato da presidente.
O francês "Le Monde" agiu de forma parecida, dando uma faixa de alerta para a notícia de última hora.
Sem um destaque imediato em seu site, o "Financial Times" publicou no Facebook e outras redes sociais chamada para a notícia do impeachment.
O impeachment ganhou o destaque principal do site do jornal americano "USA Today", com uma foto da presidente cassada Dilma Rousseff.
"Depois de um debate carregado emocionalmente até tarde da noite, o Senado brasileiro votou nesta quarta para remover a presidente suspensa Dilma Rousseff do governo por irregularidades fiscais, uma decisão que ela disser ser um golpe ilegal", diz o jornal.
No site da revista "Time", o impeachment ganhou apenas uma pequena chamada à esquerda do destaque principal.
A rede de TV venezuelana Telesur destacou de forma crítica o impeachment em sua página na internet.
"Se consuma o golpe de Estado: Senado brasileiro destitui a presidente Dilma Rousseff", diz a manchete.
A rede árabe Al Jazeera colocou o impeachment como principal notícia do seu site.
No jornal francês "Liberation", além de um destaque "a quente", uma chamada para uma matéria sobre a votação do impeachment.
O jornal argentino "Clarín" deu um grande destaque à votação: "Se acaba uma era no Brasil: o Senado destituiu Dilma", diz.
"Depois de 13 anos de mandato do PT, a ex-presidente foi retirada do poder por um polêmico impeachment. Seu ex-vice, Michel Temer, assume hoje e parte em sua primeira viagem oficial à China. Seu novo governo começa com baixos índices de popularidade."
O também argentino "La Nación" chama a votação do Senado de "contundente", e relata o impeachment como desfecho da crise política no país.
O Alemão "Süddeutsche Zeitung" também colocou o impeachment na manchete do seu site.
O jornal "El País" do Uruguai colocou em destaque que, além do impeachment, o Senado decidiu não tornar Dilma inelegível.
O jornal chileno "La Tercera" colocou o impeachment como principal chamada em seu portal.
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