Em meio a crise, Brasil mantém a marca-país mais valiosa da América Latina
Com uma imagem ainda fortemente marcada por estereótipos como futebol, samba, praia e café, o Brasil lidera o ranking de marca-país mais fortes da América Latina.
A avaliação considera que, mesmo com as atuais crises econômica e política, e depois de uma série de notícias negativas sobre violência, a imagem do Brasil ainda é a mais valiosa da região.
A informação faz parte do Latin American Country Brand Report, relatório da FutureBrand, que mede a percepção da população de outras regiões do mundo em relação a 21 nações latino-americanas e analisa a força das marcas desses países.
O levantamento ouviu 2 mil pessoas de várias partes do mundo para chegar a esta conclusão.
Ao lado do pioneiro Nation Brands Index (NBI), da empresa GFK em parceria com o consultor Simon Anholt (que criou o termo 'nation branding'), a FutureBrand é uma das maiores empresas de pesquisa deste tipo no mundo. O dado é uma importantíssima medida sobre a reputação dos países no resto do mundo e a forma como se comportam suas imagens.
Enquanto lidera a lista de melhores imagens na América Latina, o Brasil normalmente fica longe do topo em uma avaliação das reputações em todo o planeta. No resto do mundo, o NBI costuma colocar o Brasil em torno da 20ª colocação em um ranking global de marcas de nações do mundo.
Apesar do momento de instabilidade vivido pelo Brasil, o estudo diz que "crises internas não são exportadas". E explica: "Notícias negativas e a piora que alguns países da região estão experimentando em termos de segurança, política e economia não têm um impacto significativo na percepção externa".
Segundo o relatório da FutureBrand, "O Brasil é o líder indiscutível", o que foi registrado pelo segundo ano consecutivo. A marca Brasil foi considerada a mais valiosa na região, seguida pela Argentina, o México, o Chile e o Peru.
O Brasil foi considerado o país com imagem mais forte em termos de sistemas de valor, potencial para negócios, cultura, turismo e indústria. O único item em que o país perdeu a liderança foi em relação a "qualidade de vida", em que foi ultrapassado pela Argentina.
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