Com crise, Dilma cai 6 posições em ranking dos mais poderosos do mundo
Em meio a crises políticas e econômicas no país, a presidente Dilma Rousseff caiu seis posições no ranking das pessoas mais poderosas do mundo da revista "Forbes", e agora aparece em 37º lugar.
O presidente russo, Vladimir Putin. aparece em primeiro lugar na lista, seguido pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo presidente dos EUA, Barack Obama.
A queda da presidente do Brasil vem após ela perder posições também a lista de mulheres mais poderosas do mundo, da mesma revista. Em maio, Dilma Rousseff aparecia em 7º lugar no ranking de mulheres mais poderosas do mundo.
No ano passado, Dilma era apontada como 31ª pessoa mais poderosa do mundo e ficou em quarto lugar entre as mulheres.
No anúncio da lista global, a "Forbes" repetiu até mesmo o texto usado no ranking de maio para justificar a perda de poder de Dilma: "Pedidos pela renúncia da presidente Dilma Rousseff foram gritados pelas ruas do Brasil no início deste ano, apenas alguns meses após o início do seu segundo mandato.Rousseff, que fez sua campanha com base em promessas de usar o petróleo para empurrar a economia, agora enfrenta um escândalo de corrupção que envolve a estatal petroleira Petrobras. Como primeira presidente mulher, ela foi eleita em 2010 e estava a caminho de acabar com a pobreza na sétima maior economia do mundo. Mas a esperança de seus apoiadores desabou nos últimos meses, quando sua taxa de provação caiu para 13%. Adicionalmente, a economia do país com PIB de US$ 2,19 trilhões pode encolher pelo segundo ano consecutivo", diz a revista.
A lista de 2015 classifica as 73 personalidades mais influentes entre 7,3 bilhões de pessoas no mundo.A agência de notícias France Presse diz que esta é a 70ª edição do ranking anual de pessoas mais poderosas.
Segundo a reportagem, a intervenção de Putin na Síria reforçou sua influência em nível global, depois de meses de isolamento após a crise na Ucrânia. Apesar das sanções internacionais impostas a Moscou depois da anexação da Crimeia e pelo conflito na Ucrânia, Putin conseguiu com que Estados Unidos e Otan pareçam frágeis e ajudou a reconstruir a influência da Rússia, acrescentou a publicação. "Putin continua provando que é um dos poucos homens do mundo suficientemente poderoso para fazer o que quer e sair intacto", avaliou a Forbes.
Apenas nove mulheres integram o ranking, enquanto um terço das pessoas são dos Estados Unidos, oito da China, quatro do Japão e quatro da Rússia.
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